quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Próteses penianas feitas à mão.


Pediram-me que escrevesse sobre próteses feitas à mão. Fiquei pensando se seria sobre aqueles arranjos que se faz em casa quando não é possível comprar uma prótese, ou se as próteses que de fato são feitas à mão.

Por via das dúvidas, optei pela segunda.

As próteses feitas dessa forma não são de cyberskin, mas de silicone sensível ao toque, e na sua maioria, além da tradicional flácida ou ereta, apresentam a opção dual, ou seja, aquelas que você não precisa dizer que vai tomar Viagra para disfunção só pra trocar de flácida pra ereta. Por serem de silicone, que é um material mais resistente que o cyberskin, é que se torna possível a viabilidade da dupla função na mesma prótese.

Elas são comercializadas de forma exclusiva, ou seja, cada um que compra escolhe o modelo que deseja, porém elas são feitas à mão por protéticos, levando-se em conta inclusive o tom de pele do comprador. É possível encontrar nos locais que as vendem, a opção de receber amostras dos tons de pele antes da fabricação com vistas a se aproximar o mais possível da realidade corporal de cada usuário.

Permitem também o uso sem qualquer tipo de suporte porque, mais uma vez por não serem de material poroso como o cyberskin, comportam o uso de adesivos médicos que as mantêm no lugar sem o auxílio de nenhum tipo de acessório. Ou possuem uma maneira de sustentação tão discreta que é invisível aos olhos; apenas quem usa sabe como se prende.

Elas não se adequam ao uso de acessórios internos que permitem urinar de pé, mas tem a vantagem de serem usadas livremente, e de serem extremamente realistas, tanto a visão quanto ao toque.

Alguns locais apresentam ainda a possibilidade de serem vendidas com escroto ou sem escroto para aqueles que já fizeram a metoidioplastia e desejam dar uma melhorada na aparência. Além da variedade de se escolher entre próteses circuncidadas ou não, e pelos pubianos realísticos sintéticos para disfarçar de forma eficaz onde a prótese se gruda ao corpo.

Sua durabilidade é longa devida a maior resistência do silicone, e a manutenção é fácil e sem a necessidade de produtos específicos.

Porém toda essa maravilha não está acessível à maioria: o preço dessas próteses é proibitivo. Por serem fabricadas de forma quase artesanal, os preços giram em torno de R$ 3.000 a 5.000, dependendo do modelo escolhido e da moeda de compra.

Para os que podem comprar, fica aqui a dica de uma boa aquisição que ajudará a complementar sua transição e a se sentir melhor. Para os que não podem, fica a esperança de um dia poder comprar ou de que alguém se anime a produzir esse tipo de próteses por aqui, com a mesma qualidade, mas com valor mais compatíveis com a nossa realidade.

Nos links ao lado existem três sites para quem quiser consultar essas próteses: Tyron2 Prosthetics - Alemanha, FTM Prosthetics - Australia , Lola Jake Prosthetics - EUA.

Caso alguém já tenha adquirido e queira dar sua opinião, sugestão sobre as próteses, ou conheça outros locais que manufaturam dessa forma, sintam-se à vontade para compartilhar.

Fotos referentes a prótese Tyron2 Prosthetics: http://www.tyron2.net/9.html

De novo, novamente, outra vez.


Após aborto, homem transexual vai tentar engravidar novamente

Por Redação 29/9/2009 - 15:09

Rubén Coronado, homem transexual espanhol que ganhou os noticiários apos tornar pública a sua gravidez de gêmeos, volta ser notícia ao anunciar que tentará engravidar novamente, pois, sofreu aborto natural em sua primeira gestação.À imprensa inglesa Rubén declarou que ele e sua companheira sofreram por conta do aborto. "Estávamos devastados por conta do aborto dos gêmeos. Esperanza estava ansiosa para ser mãe e eu estava louco para me tornar pai", disse.

Agora, Rubén voltará a se tratar em uma clínica de fertilização para tentar engravidar novamente. Ele diz não ter encontrado nenhum tipo de restrição por parte da clínica. Também declarou que os filhos de sua companheira e os psicólogos que o acompanham não impuseram nenhum tipo de empecilho para a nova tentativa do casal de engravidar.


PS: Não que ninguém tenha nada com isso, mas eu continuo não digerindo, e não venha tentar me convencer. Respeito, mas não entendo.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Permita-se enxergar.

Há algum tempo postei o vídeo feito por um irmão português. Bom, ele fez outro, igualmente tocante, e que tem como proposta levar as pessoas a pensar.

Então, que tal, no meio da correria, dos pré-conceitos, da indiferença, do desconhecimento, permitir-se por dois minutos enxergar o "diferente" com outro olhar?

Talvez você se surpreenda, talvez não. Talvez compreenda, talvez não. Talvez aceite, talvez não. Mas com certeza você respeitará.

E você, hoje angustiado, deprimido, que não vê alternativas, permita-se enxergar também, a você mesmo. Aceite-se, não da boca pra fora, mas da alma pra dentro, orgulhe-se de ser você, respeite-se, e creia que por mais que hoje tudo esteja obscuro, existe sim vida, imensa, bela e plena em você e ao redor.

Não somos iguais, mas semelhantes, então quem de nós não é diferente de alguma forma?!

Agradeço ao Ed pelo vídeo.


terça-feira, 15 de setembro de 2009

Transexual adota nome de homem sem fazer cirurgia


11/06/2009


Da Redação


Um transexual de 29 anos, que mora em Bauru, conquistou na Justiça o direito de mudar seu nome e o sexo em todos seus documentos pessoais sem que tenha se submetido à cirurgia de redesignação sexual. Pela sentença, o transexual, que nasceu com sistema reprodutivo feminino, passará a ser oficialmente chamado pelo nome masculino, o qual é conhecido desde a adolescência. A decisão, considerada inovadora, foi divulgada ontem pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo, que impetrou a ação de retificação de registro civil.

Agora oficialmente com nome masculino, o transexual, que se sentia constrangido com o fato de ter nome feminino e sexo feminino em seus documentos, procurou a Defensoria Pública de Bauru, órgão que presta assistência jurídica gratuita a pessoas que não têm condições de pagar advogado. A defensora pública Márcia Rossi Coraini, que impetrou a ação, frisa que a inovação da sentença é ter garantido o direito de mudança de nome e gênero nos documentos sem que a pessoa tenha passado por cirurgia para mudança de sexo.

“Pelas pesquisas que fiz, todos os outros casos de mudança de nome e de gênero nos documentos ocorreram após cirurgia”, diz. A decisão baseou-se nos argumentos da defensora pública, de que “a finalidade do nome é o conhecimento e individualização de uma pessoa no meio em que vive” e que o “registro público tem que manter relação direta com aquele aceito socialmente” e que a alteração pode ser feita naqueles casos em que a pessoa possua nome capaz de expor ao ridículo.

O transexual, relata a defensora, foi registrado como sendo do sexo feminino, mas desde a mais tenra idade possui identidade psicológica masculina e é reconhecido no meio social como sendo do sexo masculino, sentindo-se constrangido quando seu nome é revelado em lugares públicos. Na adolescência, ele se submeteu a tratamento hormonal e cirúrgico para retirada de mamas e vive há mais de três anos em companhia de uma mulher e seus filhos.

Se quiser, o transexual pode ainda se submeter à cirurgia para mudança de sexo, mas a defensora pública conta que o que mais o constrangia era o nome feminino. Na sentença, a juíza Rossana Teresa Curioni Mergulhão, ressalta que a cirurgia de transgenitalização é providência de cunho essencialmente íntimo, a ser realizada quando quiser. “A inexistência desse procedimento (...) não implica em impossibilidade de retificação do registro civil, diante do quadro real e psicológico que vivencia”, escreveu na decisão

Na sentença consta, ainda, que o transexual desde a infância, apesar da configuração orgânica feminina, sempre sentiu-se como do sexo masculino a ponto de jamais ter se envolvido ou se relacionado com homens. Devido à angustia e abalos psíquicos, sofridos por sua situação, realizou tratamento com hormônios e fez cirurgia na qual retirou as mamas para ser reconhecido como homem. No entanto, com nome feminino, continuou a sofrer os mais variados vexames e situações sociais constrangedoras.

Durante o processo, o Ministério Público deu parecer de que não se trata de lesbianismo, mas sim de transexualidade pois, embora tenha corpo de mulher, o requerente “comporta-se e vive como um homem tanto que suas relações afetivas sempre foram e hoje são como de um verdadeiro homem, com outra mulher”. “Consta que atua como provedor do lar que mantém com pessoa do sexo feminino, com quem vive”, descreve na sentença. A ação foi proposta em fevereiro de 2008 e o pedido foi julgado procedente em fevereiro deste ano. A ação tramitou na 1.ª Vara Cível da Comarca de Bauru. O nome do transexual não foi divulgado.

Fonte: http://www.jcnet.com.br/detalhe_geral.php?codigo=158634

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Pastor transexual metodista compartilha sua história durante conferência


Uma notícia do serviço de notícias da União Metodista

Por Linda Bloom*
25 de maio de 2007

Um pastor transexual da União Metodista compartilhou sua história com outros membros da congregação na conferência de Baltimore – Washington, na esperança de promover maiores discussões acerca da identidade de gênero.

O Reverendo Drew Phoenix – anteriormente Reverenda Ann Gordon – falou tanto para uma sessão privativa do clérigo quanto para a plenária geral no dia 24 de maio durante a conferência anual no Wardman Park Hotel em Washington. Ele é pastor da Igreja da União Metodista de São João em Baltimore.

“Eu fiquei muito grato pela oportunidade de dividir minha história e de quem eu sou,”Phoenix disse ao serviço de notícias da União Metodista em uma entrevista telefônica após sua apresentação. “Eu fiquei muito satisfeito com o número de pessoas que foram honestas nas suas perguntas e reflexões.”

Ele disse que esta há um ano sob tratamento médico para transicionar do gênero feminino para o masculino, acompanhado por “um excelente time de médicos que me ajudaram a esclarecer as coisas.”

Em seu discurso na sessão plenária, o pastor de 48 anos explicou que “no outono passado, depois de uma jornada espiritual longa e anos de orações e discernimento, decidi mudar meu nome de Ann Gordon para Drew Phoenix refletindo assim minha verdadeira identidade de gênero e para honrar minha transformação espiritual e minha relação com Deus.”

Compartilhando a história de sua jornada espiritual e relacionamento com Deus, Phoenix disse que ele esperava que os participantes da conferência “se comprometessem a buscar maiores conhecimentos sobre a complexidade do gênero e da identidade de gênero e se abrissem àqueles que na congregação se identificassem como transexuais.”

Phoenix, que se ordenou em 1989 e que previamente serviu em Bethesda, disse que se juntou ao ministério devido a “um chamado para servir aos que são oprimidos, pobres, excluídos e marginalizados.”

Apesar de ter sido chamado Ann e declarado como menina, Phoenix disse que sempre se sentiu homem e tinha problemas para entender “a dicotomia que eu estava experimentando entre o meu físico, o lado externo e o meu eu interno e espiritual.”

“Felizmente, hoje, o presente de Deus que é a medicina, me permite alinhar o corpo físico ao meu verdadeiro gênero,”disse ele durante a sessão plenária.

Sem políticas da igreja

Ele informou a seu bispo, John Schol, e a congregação sobre sua decisão de transicionar. Schol disse ao serviço de notícias da União Metodista que a situação foi tratada por todos de maneira séria e respeitosa.

O Livro da Disciplina da União Metodista não tem políticas específicas sobre readequação de gênero. “O conselho e eu fizemos tudo para garantir que a Disciplina está sendo cumprida,”disse Schol.

Tanto Phoenix quanto o comitê de sua pastoral pediram que o pastor fosse re-inserido na igreja como parte do ciclo de apontamento normal, que começa dia primeiro de julho. O pedido será validado, de acordo com o bispo.

Membros da igreja disseram a Schol que sob a tutela de Phoenix, os fiéis aumentaram assim como a situação financeira melhorou. “Existe um espírito dentro da congregação que não é experimentado há vários anos,”reportou o bispo.

Um pastor mais eficaz

Phoenix acredita que sua transição esta o tornando “ainda mais eficiente” como pastor e diz que sua maior preocupação “é que a congregação continue a crescer.”

Como ele aponta, o crescimento é evidente na igreja de São João, localizada ao norte do centro de Baltimore. Com membros das mais variadas idades e backgrounds, a congregação planeja restaurar o prédio histórico.

Phoenix não é o primeiro membro transexual do clero a participar da Conferência em Baltimore – Washington. Em 2002, a Reverenda Rebecca A. Steen decidiu abandonar a denominação depois da controvérsia sobre seu desejo de voltar ao ministério após a cirurgia de readequação sexual.

Ela solicitou sua saída de forma voluntária depois da conferência em 1999. Anterior a esse momento, Steen, que então era o Reverendo Richard A. Zamostny, serviu a igreja em três comunidades de Maryland durante 17 anos.

*Bloom é jornalista do serviço de notícias da União Metodista baseada em Nova York.

Contatos: Linda Bloom, Nova York, (646) 369-3759 ou newsdesk@umcom.org.


Segue abaixo vídeo disponível no youtube do Rev. Phoenix falando sobre o Transgender Remembrance Day, onde são lembrados todos que perderam suas vidas em face do ódio e do preconceito.



domingo, 13 de setembro de 2009

Palestina muda de sexo em Gaza



Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/09/090909_transexualgaza_is.shtml

Big Brother espanhol número 11 tem homem transexual como participante


Sim, como você leu. O candidato do Big Brother espanhol de número 11, Hans, é um homem transexual. Apesar de não parecer, a notícia foi confirmada no blog oficial do Big Brother.

Mercedes Mila havia dito quando Hans chegou à casa, que o competidor iria manter um grande segredo, "o maior segredo da casa".

Na primeira noite, seus companheiros lhe perguntaram diretamente se ele era gay, e ele respondeu 'Não'.

Fonte: http://esimportante.lacoctelera.net/post/2009/09/10/hans-gran-hermano-11-es-transexual-2

Segue abaixo o vídeo de apresentação de Hans, e a entrevista de sua mãe confirmando que ele é transexual.