"Estreou no dia 1 de maio o espetáculo Hipóteses para o Amor e a Verdade. A peça, produzida pela Cia. de Teatro Os Satyros, está sendo apresentada no Espaço dos Satyros Um de sexta a domingo às 21h30.
Através do http://twitter.com/hipoteses_ , por exemplo, os internautas que estiverem online poderão interagir com os atores e até mesmo assistir trechos do espetáculo.
Hipóteses para o Amor e a Verdade tem como mote a vida de pessoas anônimas do centro de São Paulo, suas crenças e seus afetos diante da Nova Humanidade.
Entre as diversas situações teatrais, surgem personagens como o nerd solitário que só se realiza amorosa e sexualmente através da internet; o Adão do século XXI; a prostituta Madalena que trabalha na noite; a velha catatônica e sua enfermeira; o gerente de fábrica amante da luxúria; a travesti que é guia turística das micro-humanidades do centro e o Homem-Bomba, surgido em uma transformação ocorrida num presídio feminino.
(...)
O Elenco
O elenco trouxe uma importante contribuição para o processo de elaboração do roteiro do espetáculo, tanto no sentido de relatar sensações, observações e vivências desta Nova Humanidade, quanto ao colocar seus próprios corpos ao dispor da cena. As experiências pessoais dos atores, sua percepção do mundo e de seus corpos como signos teatrais neste ambiente tecnológico em que vivemos, foram fundamentais para o processo.
Composto por atores com e sem treinamento formal, integram o elenco: Fábio Ock, Luiza Gottschalk, Marcelo Szykman, Tânia Granussi, Paulinho Faria, Tiago Leal, e quatro transexuais propositalmente incorporados nesta aventura cênica.
Phedra De Córdoba é uma transexual cubana que entrou para Os Satyros em 2003, época da inserção do nosso grupo na realidade da Praça Roosevelt. Seu corpo em cena será a manifestação viva, documento biológico da integração do grupo à Praça.
Esther Antunes é atriz transexual. Viveu no meio teatral durante 30 anos, antes de seu processo de reconstrução de identidade de gênero, como diretor e ator. Em “Hipóteses…”, Esther inicia agora uma nova carreira, com sua nova identidade sexual. Trata-se, portanto, de um corpo feminino de uma atriz iniciante, apesar de seu corpo também carregar a memória do corpo masculino que já existiu e viveu durante 30 anos no meio teatral.
Nos anos 80, houve um grupo de punk rock feminino, cult e único na cena musical off paulistana chamado “As Mercenárias”. Sua baterista, Lou Moreira, acabou nos anos 90 se envolvendo com o universo das drogas e se afastando da cena musical. Sua redefinição de identidade sexual ocorreu há seis anos, assumindo desde então o nome de Leo Moreira. Apesar de não ter treinamento formal como ator, a memória biográfica de Leo Moreira foi fundamental para o roteiro e a criação do espetáculo.
Também destacamos a trajetória de Luiza Gottschalk, que foi apresentadora de programas de televisão sobre games e outros jogos tecnológicos. Ao participar do espetáculo, Luiza retoma sua experiência com o jogo no ambiente teatral.
Em todos os casos dos transexuais assumidos (2 femininos e 1 masculino), os corpos destes atores nos fazem questionar conceitos considerados perenes: a identidade de gênero, algo que deveria ser imutável, atualmente vem sendo (e pode ser) revisto. Hoje podemos construir, através de vários recursos tecnológicos, a nossa identidade corpórea de acordo com aquilo que entendemos ser verdadeiro em nossa identidade emocional. A transexualidade tecnológica é uma das manifestações da Nova Humanidade.
Em cena, estes corpos redefinidos tecnologicamente, virtualmente, experiencialmente; vão portar novos desafios para o espectador e seus conceitos de verdade, real ou cênica.
(...)
Hipóteses para o Amor e a Verdade
Sinopse: Humanos, reais e virtuais, vivendo na megalópole do hemisfério sul, buscam quebrar os muros de suas solidões através do amor, real ou virtual
Texto: Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez
Direção: Rodolfo García Vázquez
Assistente de direção: Fábio Penna
Cenário e Figurino: Marcelo Maffei
Iluminação: Rodolfo García Vázquez e Fábio Cabral
Elenco: Esther Antunes, Gustavo Ferreira, Leo Moreira, Maria Casadevall, Paulinho Faria, Phedra De Córdoba, Tânia Granussi e Tiago Leal.
Realização: Os Satyros
Assessoria de Imprensa: Robson Catalunha
Direção de produção: Erika Barbosa
Quando: Sexta, sábado e domingo, 21h30
Onde: Espaço dos Satyros Um – Praça Franklin Roosevelt, 214
Quanto: R$ 30,00; R$ 15,00 (Estudantes, Classe Artística e Terceira Idade); R$ 5,00 (Oficineiros dos Satyros e moradores da Praça Roosevelt).
Lotação: 70 lugares
Duração: 90 min.
Classificação: 18 anos
Temporada: até 25 de Julho."
Fonte: http://satyros.uol.com.br/index.php/noticias/84-novo-espetaculo-do-grupo-traz-4-transexuais-em-cena e http://www.youtube.com/watch?v=58oLhLqupms , respectivamente.
OBS: O texto integral sobre a peça pode ser lido no link acima. Por ser extenso, optamos por editá-lo, sem alterações, de forma a chamar atenção sobre conteúdos de interesse específico aos leitores deste blog. Grifo nosso.
Através do http://twitter.com/hipoteses_ , por exemplo, os internautas que estiverem online poderão interagir com os atores e até mesmo assistir trechos do espetáculo.
Hipóteses para o Amor e a Verdade tem como mote a vida de pessoas anônimas do centro de São Paulo, suas crenças e seus afetos diante da Nova Humanidade.
Entre as diversas situações teatrais, surgem personagens como o nerd solitário que só se realiza amorosa e sexualmente através da internet; o Adão do século XXI; a prostituta Madalena que trabalha na noite; a velha catatônica e sua enfermeira; o gerente de fábrica amante da luxúria; a travesti que é guia turística das micro-humanidades do centro e o Homem-Bomba, surgido em uma transformação ocorrida num presídio feminino.
(...)
O Elenco
O elenco trouxe uma importante contribuição para o processo de elaboração do roteiro do espetáculo, tanto no sentido de relatar sensações, observações e vivências desta Nova Humanidade, quanto ao colocar seus próprios corpos ao dispor da cena. As experiências pessoais dos atores, sua percepção do mundo e de seus corpos como signos teatrais neste ambiente tecnológico em que vivemos, foram fundamentais para o processo.
Composto por atores com e sem treinamento formal, integram o elenco: Fábio Ock, Luiza Gottschalk, Marcelo Szykman, Tânia Granussi, Paulinho Faria, Tiago Leal, e quatro transexuais propositalmente incorporados nesta aventura cênica.
Phedra De Córdoba é uma transexual cubana que entrou para Os Satyros em 2003, época da inserção do nosso grupo na realidade da Praça Roosevelt. Seu corpo em cena será a manifestação viva, documento biológico da integração do grupo à Praça.
Esther Antunes é atriz transexual. Viveu no meio teatral durante 30 anos, antes de seu processo de reconstrução de identidade de gênero, como diretor e ator. Em “Hipóteses…”, Esther inicia agora uma nova carreira, com sua nova identidade sexual. Trata-se, portanto, de um corpo feminino de uma atriz iniciante, apesar de seu corpo também carregar a memória do corpo masculino que já existiu e viveu durante 30 anos no meio teatral.
Nos anos 80, houve um grupo de punk rock feminino, cult e único na cena musical off paulistana chamado “As Mercenárias”. Sua baterista, Lou Moreira, acabou nos anos 90 se envolvendo com o universo das drogas e se afastando da cena musical. Sua redefinição de identidade sexual ocorreu há seis anos, assumindo desde então o nome de Leo Moreira. Apesar de não ter treinamento formal como ator, a memória biográfica de Leo Moreira foi fundamental para o roteiro e a criação do espetáculo.
Também destacamos a trajetória de Luiza Gottschalk, que foi apresentadora de programas de televisão sobre games e outros jogos tecnológicos. Ao participar do espetáculo, Luiza retoma sua experiência com o jogo no ambiente teatral.
Em todos os casos dos transexuais assumidos (2 femininos e 1 masculino), os corpos destes atores nos fazem questionar conceitos considerados perenes: a identidade de gênero, algo que deveria ser imutável, atualmente vem sendo (e pode ser) revisto. Hoje podemos construir, através de vários recursos tecnológicos, a nossa identidade corpórea de acordo com aquilo que entendemos ser verdadeiro em nossa identidade emocional. A transexualidade tecnológica é uma das manifestações da Nova Humanidade.
Em cena, estes corpos redefinidos tecnologicamente, virtualmente, experiencialmente; vão portar novos desafios para o espectador e seus conceitos de verdade, real ou cênica.
(...)
Hipóteses para o Amor e a Verdade
Sinopse: Humanos, reais e virtuais, vivendo na megalópole do hemisfério sul, buscam quebrar os muros de suas solidões através do amor, real ou virtual
Texto: Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez
Direção: Rodolfo García Vázquez
Assistente de direção: Fábio Penna
Cenário e Figurino: Marcelo Maffei
Iluminação: Rodolfo García Vázquez e Fábio Cabral
Elenco: Esther Antunes, Gustavo Ferreira, Leo Moreira, Maria Casadevall, Paulinho Faria, Phedra De Córdoba, Tânia Granussi e Tiago Leal.
Realização: Os Satyros
Assessoria de Imprensa: Robson Catalunha
Direção de produção: Erika Barbosa
Quando: Sexta, sábado e domingo, 21h30
Onde: Espaço dos Satyros Um – Praça Franklin Roosevelt, 214
Quanto: R$ 30,00; R$ 15,00 (Estudantes, Classe Artística e Terceira Idade); R$ 5,00 (Oficineiros dos Satyros e moradores da Praça Roosevelt).
Lotação: 70 lugares
Duração: 90 min.
Classificação: 18 anos
Temporada: até 25 de Julho."
Fonte: http://satyros.uol.com.br/index.php/noticias/84-novo-espetaculo-do-grupo-traz-4-transexuais-em-cena e http://www.youtube.com/watch?v=58oLhLqupms , respectivamente.
OBS: O texto integral sobre a peça pode ser lido no link acima. Por ser extenso, optamos por editá-lo, sem alterações, de forma a chamar atenção sobre conteúdos de interesse específico aos leitores deste blog. Grifo nosso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário