Psicólogos acreditam que realidade virtual pode ajudar na preparação para cirurgia de transformação de sexo
por Da New Scientist
A última vez que você checou, era um homem de 28 anos, vestido de maneira conservadora. Mas você olha para baixo e percebe que, agora, você está usando uma saia e tem as pernas de uma garotinha de dez anos. Essa experiência – possibilitada por um capacete de realidade virtual e o toque de um braço real – é suficiente para fazer um homem de 20 e poucos anos reagir como se esse novo corpo fosse seu.
Esse é o primeiro experimento que mostra que a sensação de posse do corpo pode ser transferida a um corpo inteiramente virtual”, diz Mel Slater da Universidade de Barcelona, na Espanha, líder da equipe que conduziu o experimento.
Há dez anos, foram demonstradas as primeiras ilusões de transferência de corpos. Na chamada “ilusão da mão de borracha”, pesquisadores descobriram que se colocassem uma mão de borracha sobre a mesa diante de uma pessoa e acariciassem a mão da pessoa e a de borracha da mesma maneira, eles poderiam convencer a pessoa de que a mão sobre a mesa era a sua mão.
Para descobrir se a mesma ilusão poderia ser replicada pelo mundo virtual, a equipe de Slater deu a 24 homens um capacete simulador de realidade virtual e gravou seus batimentos cardíacos. Quando olhavam para baixo, em vez de suas pernas, viam pernas femininas e uma saia. Também viam uma mulher virtual se aproximar deles e acariciar seu braço virtual, enquanto os condutores do experimento acariciavam o braço real do homem. Veja abaixo, no vídeo da New Scientist:
Depois dessa preparação, o ângulo de visão do homem mudava e ele via de fora, seu avatar ser espancado. Seus batimentos cardíacos foram medidos em seguida, e eles apresentaram quase a mesma frequência de uma pessoa que está realmente sendo ameaçada. A maioria dos homens também apontou como média ou grande a sensação de pertencer àquele corpo feminino.
A descoberta pode ser usada tanto para aperfeiçoar videogames quanto para tratamentos psicológicos. Segundo Slater, ela mostra quanto nosso senso de imagem própria pode ser manipulado, o que poderia até mesmo ajudar em terapias de distorção da imagem do corpo, como anorexia, ou auxiliar na preparação psicológica para cirurgia de mudança de sexo.
A última vez que você checou, era um homem de 28 anos, vestido de maneira conservadora. Mas você olha para baixo e percebe que, agora, você está usando uma saia e tem as pernas de uma garotinha de dez anos. Essa experiência – possibilitada por um capacete de realidade virtual e o toque de um braço real – é suficiente para fazer um homem de 20 e poucos anos reagir como se esse novo corpo fosse seu.
Esse é o primeiro experimento que mostra que a sensação de posse do corpo pode ser transferida a um corpo inteiramente virtual”, diz Mel Slater da Universidade de Barcelona, na Espanha, líder da equipe que conduziu o experimento.
Há dez anos, foram demonstradas as primeiras ilusões de transferência de corpos. Na chamada “ilusão da mão de borracha”, pesquisadores descobriram que se colocassem uma mão de borracha sobre a mesa diante de uma pessoa e acariciassem a mão da pessoa e a de borracha da mesma maneira, eles poderiam convencer a pessoa de que a mão sobre a mesa era a sua mão.
Para descobrir se a mesma ilusão poderia ser replicada pelo mundo virtual, a equipe de Slater deu a 24 homens um capacete simulador de realidade virtual e gravou seus batimentos cardíacos. Quando olhavam para baixo, em vez de suas pernas, viam pernas femininas e uma saia. Também viam uma mulher virtual se aproximar deles e acariciar seu braço virtual, enquanto os condutores do experimento acariciavam o braço real do homem. Veja abaixo, no vídeo da New Scientist:
Depois dessa preparação, o ângulo de visão do homem mudava e ele via de fora, seu avatar ser espancado. Seus batimentos cardíacos foram medidos em seguida, e eles apresentaram quase a mesma frequência de uma pessoa que está realmente sendo ameaçada. A maioria dos homens também apontou como média ou grande a sensação de pertencer àquele corpo feminino.
A descoberta pode ser usada tanto para aperfeiçoar videogames quanto para tratamentos psicológicos. Segundo Slater, ela mostra quanto nosso senso de imagem própria pode ser manipulado, o que poderia até mesmo ajudar em terapias de distorção da imagem do corpo, como anorexia, ou auxiliar na preparação psicológica para cirurgia de mudança de sexo.
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