Por Mike Dunham
mduham@adn.com
Publicado em 9 de janeiro de 2010
Os habitantes do Alaska que assistiram "Conveyor Belt of Love" pelo canal Kimo, na segunda à noite talvez tenham reconhecido Scott Turner Schofield. O dramaturgo e performer é ligado a companhia de teatro Anchorage Out North, onde é o diretor artístico convidado.
Schofield fez parte do último reality show de namoro exibido pela ABC. O cenário era composto por uma correia de transporte que levava cinco homens até cinco modelos. Cada competidor tinha 60 segundos para vender suas habilidades de namoro. As mulheres indicavam se estavam interessadas ou não através de placas.
Bonito, charmoso, animado, seguro de si e loiro, Schofield terminou entre os quatro competidores finais, de um total de 30 participantes.
Poucos telespectadores teriam acertado que o solteirão nasceu uma menina de nome Kate. No seu website (ver final da matéria), ele se descreve como " um homem que era uma mulher, uma "lésbica" que se descobriu um cara hétero, e que é normalmente confundido com um adolescente gay."
"Eu sempre me senti diferente," disse ele em entrevista. "Mesmo quando criança. Quando as pessoas me perguntavam o que eu queria ser quando crescesse, eu dizia, 'eu quero ser um menino.'".
Na adolescência, Schofield cedeu a pressão para agir mais como uma garota. "E eu passei muito bem. Fui escolhido como rainha do grupo de alunos que dava boas vindas a antigos formandos e participei de três bailes de debutante." A última experiência é o foco da peça que ele irá apresentar em Out North esse mês.
Durante o segundo grau, Kate percebeu que gostava mais de garotas que de garotos. "Eu imaginei que fosse lésbica, mas as coisas ainda não se encaixavam bem," disse Schofield.
Quando ele estava com 19 anos, conheceu alguém que tinha nascido do gênero feminino e agora viva como um homem. Foi uma revelação. "Eu não sabia que uma "garota" pudesse se tornar um homem."
Ele alterou seu nome e começou a tomar hormônios que alteraram suas características sexuais secundárias, como o timbre da voz e o aparecimento de pêlos faciais. Sua peça sobre o aspecto médico, legal e social da mudança, chamada Becoming a Man in 127 Easy Steps - Como se tornar um homem em 127 passos - foi apresentada em Out North em 2008.
Durante a temporada, ele deu várias palestras para jovens no McLaughlin Youth Center. Ele disse que a experiência "foi particularmente poderosa. Lembrou-me de quando comecei no teatro."
Ele conversou com o diretor executivo da Out North, Mike Huelsman, sobre seu retorno para continuar o trabalho. Quando Huelsman tirou uma licensa no outono, ele convidou Schofield para assumir seu lugar por seis semanas, em um trabalho que envolvia tarefas burocráticas e o retorno a McLaughlin. Quando o trabalho terminar, ainda este mês, ele irá para Nova Iorque estudar e escrever com auxílio da Princess Grace Foundation.
Schofield foi chamado para "Conveyor Belt of Love" por "ter se inscrito em tudo que está por aí."
Isso é tudo que ele pode dizer devido a cláusula de confidencialidade que está em contrato.
Não é claro se os produtores sabiam que ele é "transgênero", mas Schofield prefere o termo "transexual".
Também não é sabido se "Conveyor Belt of Love" terá uma segunda chance. O show - criado pelos responsáveis por programas como "Survivor" e "Big Brother" - não foi bem recebido pelos críticos que reclamaram do tom frio do programa, além da quantidade de competidores rídiculos.
Mas, segundo o Jornal New York Daily, mais episódios podem ser produzidos.
No que diz respeito a Schofield, ele pareceu um tanto desapontado em "ter sido preterido por um guitarrista" na última etapa. No entanto, ele acrescenta que "teve um experiência positiva com a coisa toda."
Segue abaixo o site de Schofield: http://www.undergroundtransit.com/Home.html
Fonte: http://clippingt.blogspot.com/2010/01/transgender-actor-makes-finals-of_22.html
mduham@adn.com
Publicado em 9 de janeiro de 2010
Os habitantes do Alaska que assistiram "Conveyor Belt of Love" pelo canal Kimo, na segunda à noite talvez tenham reconhecido Scott Turner Schofield. O dramaturgo e performer é ligado a companhia de teatro Anchorage Out North, onde é o diretor artístico convidado.
Schofield fez parte do último reality show de namoro exibido pela ABC. O cenário era composto por uma correia de transporte que levava cinco homens até cinco modelos. Cada competidor tinha 60 segundos para vender suas habilidades de namoro. As mulheres indicavam se estavam interessadas ou não através de placas.
Bonito, charmoso, animado, seguro de si e loiro, Schofield terminou entre os quatro competidores finais, de um total de 30 participantes.
Poucos telespectadores teriam acertado que o solteirão nasceu uma menina de nome Kate. No seu website (ver final da matéria), ele se descreve como " um homem que era uma mulher, uma "lésbica" que se descobriu um cara hétero, e que é normalmente confundido com um adolescente gay."
"Eu sempre me senti diferente," disse ele em entrevista. "Mesmo quando criança. Quando as pessoas me perguntavam o que eu queria ser quando crescesse, eu dizia, 'eu quero ser um menino.'".
Na adolescência, Schofield cedeu a pressão para agir mais como uma garota. "E eu passei muito bem. Fui escolhido como rainha do grupo de alunos que dava boas vindas a antigos formandos e participei de três bailes de debutante." A última experiência é o foco da peça que ele irá apresentar em Out North esse mês.
Durante o segundo grau, Kate percebeu que gostava mais de garotas que de garotos. "Eu imaginei que fosse lésbica, mas as coisas ainda não se encaixavam bem," disse Schofield.
Quando ele estava com 19 anos, conheceu alguém que tinha nascido do gênero feminino e agora viva como um homem. Foi uma revelação. "Eu não sabia que uma "garota" pudesse se tornar um homem."
Ele alterou seu nome e começou a tomar hormônios que alteraram suas características sexuais secundárias, como o timbre da voz e o aparecimento de pêlos faciais. Sua peça sobre o aspecto médico, legal e social da mudança, chamada Becoming a Man in 127 Easy Steps - Como se tornar um homem em 127 passos - foi apresentada em Out North em 2008.
Durante a temporada, ele deu várias palestras para jovens no McLaughlin Youth Center. Ele disse que a experiência "foi particularmente poderosa. Lembrou-me de quando comecei no teatro."
Ele conversou com o diretor executivo da Out North, Mike Huelsman, sobre seu retorno para continuar o trabalho. Quando Huelsman tirou uma licensa no outono, ele convidou Schofield para assumir seu lugar por seis semanas, em um trabalho que envolvia tarefas burocráticas e o retorno a McLaughlin. Quando o trabalho terminar, ainda este mês, ele irá para Nova Iorque estudar e escrever com auxílio da Princess Grace Foundation.
Schofield foi chamado para "Conveyor Belt of Love" por "ter se inscrito em tudo que está por aí."
Isso é tudo que ele pode dizer devido a cláusula de confidencialidade que está em contrato.
Não é claro se os produtores sabiam que ele é "transgênero", mas Schofield prefere o termo "transexual".
Também não é sabido se "Conveyor Belt of Love" terá uma segunda chance. O show - criado pelos responsáveis por programas como "Survivor" e "Big Brother" - não foi bem recebido pelos críticos que reclamaram do tom frio do programa, além da quantidade de competidores rídiculos.
Mas, segundo o Jornal New York Daily, mais episódios podem ser produzidos.
No que diz respeito a Schofield, ele pareceu um tanto desapontado em "ter sido preterido por um guitarrista" na última etapa. No entanto, ele acrescenta que "teve um experiência positiva com a coisa toda."
Segue abaixo o site de Schofield: http://www.undergroundtransit.com/Home.html
Fonte: http://clippingt.blogspot.com/2010/01/transgender-actor-makes-finals-of_22.html
Tradução: "Homer".
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