quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Belém recebe manifestações pelo fim da transfobia


26/01/2011 - 11h22

Por : Hélio Filho

Militantes de Belém vão realizar dois atos para protestar contra a transfobia

Belém vai receber nesta semana dois eventos para lembrar o Dia Nacional da Visibilidade de Pessoas Trans, comemorado em 29 de janeiro (sábado). Na próxima sexta-feira, 28, rola um ato em frente à Secretaria de Estado de Segurança Pública. A manifestação começa às 9h e tem como tema “Segurança é um direito de todos, inclusive delas”.

Os organizadores pretendem colocar 80 pessoas vestidas de preto segurando cruzes para representar o número de travestis mortas em 2010, segundo relatório do Grupo Gay da Bahia (GGB).

Já no domingo, 30, a militância se reúne a partir das 8h30 na Praça da República. A realização é do Instituto ELOS em parceria com o site ParáDiversidade e a Coordenação Municipal de DST/Aids e HIV de Belém. Entidades interessadas em participar devem mandar um e-mail para cezarnogueira@hotmail.com até a noite da próxima quinta-feira, 27.

Fonte: http://mixbrasil.uol.com.br/noticias/belem-recebe-manifestacoes-pelo-fim-da-transfobia.html

Florianópolis lança na sexta campanha por respeito a trans

26/01/2011 - 12h56

Por : Hélio Filho

Transexuais e travestis de Florianópolis vão ganhar campanha por respeito e dignidade


Para celebrar o Dia Nacional de Visibilidade das Pessoas Trans, comemorado em 29 de janeiro, a cidade de Florianópolis vai lançar – em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde - a campanha “Olhe, Olhe novamente e veja além do preconceito”, que pede mais cidadania a transexuais e travestis.

O evento será realizado na próxima sexta-feira, 28, e começa às 10h, no auditório da Secretaria Municipal de Saúde, que fica na Avenida Henrique Fontes, 6100 – Trindade.

Fonte: http://mixbrasil.uol.com.br/noticias/florianopolis-lanca-na-sexta-campanha-por-respeito-a-trans.html

OBS: O lançamento da campanha também está previsto para acontecer na cidade de Porto Velho em Rondônia, conforme segue abaixo:

Evento

Lançamento da Campanha Nacional (Olhe, olhe de novo e veja além do preconceito!)

Instituição: Grupo Beija-flor de Vilhena / Karen de Oliveira

Parceria: Tucuxi-Nplos

Apoio: Coordenação Municipal de DST/AIDS, Semusa, Coordenação Estadual de DST/AIDS, Agevisa

Ações: Lançamento da Campanha Nacional (Olhe, olhe de novo e veja além do preconceito) com apresentação cultural, e coquetel para a imprensa, OAB, Sejus,Seduc,coordenações de dst/aids estadual e municipal e travestis e transexuais e dando continuidade a campanha será feita colocação de banners em 16 unidades de saúde,informando sobre a portaria 1820/09 e 3º principio da carta do SUS.

Detalhes do Evento

Início: 29/01/2011 08:00

Fim: 29/01/2011 23:55

Tipo: Ação

Location: Presencial

Endereço: Porto Velho/RO

Fonte: http://www.aids.gov.br/evento/lancamento-da-campanha-nacional-olhe-olhe-de-novo-e-veja-alem-do-preconceito

Cientistas encontram diferenças no cérebro de transexuais


Estudo pode ajudar a descobrir transexualidade antes da puberdade e aumentar sucesso de cirurgias de mudança de sexo

por New Scientist

Pesquisadores da Universidade Nacional de Educação à Distância de Madri encontraram evidências físicas para ajudar crianças que nasceram com um sexo, mas sentem que pertencem ao oposto. Eles encontraram uma maneira de investigar uma região muito pequena do cérebro dos transexuais, que imaginam estar envolvida na percepção de gênero.

Primeiro, eles realizaram ressonância magnética no cérebro de 18 transexuais com corpo de mulher, mas que se sentem homens e compararam à mesma região de 24 homens e 19 mulheres. Os resultados mostraram que mulheres e homens têm diferenças em quatro regiões do cérebro de massa branca. E os transexuais estudados têm estas quatro regiões semelhante aos homens.

Usando a mesma técnica, os pesquisadores compararam 18 transexuais com corpo de homem e que se sentem como mulheres com mais 19 pessoas de cada sexo. Eles descobriram que a estrutura da massa branca destes transexuais estava no meio do caminho entre a dos homens e mulheres avaliados. “O cérebro deles não é completamente masculino ou feminino, mas eles ainda se sentem como mulheres”, disse Antonio Guillamon, um dos cientistas envolvidos no estudo.

Estas diferenças no cérebro podem ajudar a identificar transexuais antes da puberdade. Médicos poderiam usar esta informação para retardar o amadurecimento sexual dessas pessoas e aumentar o sucesso de uma cirurgia de mudança de sexo.

A equipe de Madri não está certa de que as quatro regiões estudadas estejam relacionadas à noção de gênero. Apesar das diferenças encontradas, eles não acham que a ressonância poderá ajudar em todos os casos, porque a massa clara pode se desenvolver até os 30 anos. Os transexuais poderiam desenvolver as características estudadas no cérebro em idades diferentes.

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI205551-17770,00-CIENTISTAS+ENCONTRAM+DIFERENCAS+NO+CEREBRO+DE+TRANSEXUAIS.html , por email, por colaboradora.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Eles (as) estão entre nós

Comportamento

N° Edição: 2150 21.Jan.11 - 21:00 Atualizado em 26.Jan.11 - 11:17

Na tevê, na moda, no atendimento público - os transexuais ocupam espaço na sociedade, que procura se adequar a eles

Débora Rubin e Patrícia Diguê

Um beijo e um paredão. Em uma mesma semana, dois transexuais chamaram a atenção do Brasil. Lea T., a modelo brasileira lançada pela Givenchy, apareceu na capa da revista “Love” beijando o ícone fashion Kate Moss. Em seguida, Ariadna, a primeira participante a deixar o “Big Brother Brasil 11”, gritou em rede nacional, com orgulho: “Sou a primeira transexual a participar do BBB.” Sim, os transexuais estão cada vez mais inseridos na sociedade, seja de forma silenciosa, como anônimos trabalhando em empresas e repartições públicas, seja nas páginas dos jornais como celebridades.

Por trás dessa gradual mudança, está a luta que os movimentos homossexuais e transexuais vêm travando ao longo das últimas décadas. Mas também um sistema de saúde que começa, enfim, a atender essa parcela da sociedade. O Hospital Estadual Pérola Byington, de São Paulo vai oferecer cirurgias gratuitas para os homens trans, ou seja, mulheres que desejam retirar trompas e útero para se adequar ao gênero masculino. Trinta pessoas já estão esperando pela cirurgia. Uma delas é o paulistano Alexandre Santos, 38 anos, nascido Alexandra. Xandão, como é conhecido, pergunta se não tem como “passar um photoshop” na foto que vai ser publicada. É que o peito, maior símbolo do corpo feminino, incomoda. Ele só usa camisas largas e mal sabe o que é um sutiã. “Tirar meus seios será como tirar um câncer”, desabafa.

A cirurgia de mudança de sexo foi liberada em 1997 pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em caráter experimental, de modo que até ser regulamentada, no ano passado, só hospitais universitários e particulares se arriscavam a fazê-la. “Antes de 1997, os trans tomavam hormônios por conta própria e faziam cirurgias no Exterior”, diz Alexandre Saadeh, psiquiatra e coordenador do Ambulatório de Transtorno de Identidade de Gênero e Orientação Sexual do Hospital das Clínicas (HC), de São Paulo. Há 13 anos trabalhando com transexuais, é Sadeeh quem libera laudos autorizando as cirurgias no HC. Hoje, existem apenas quatro centros de referência em cirurgia no Brasil. O Pérola Byington quer ser mais um deles. “Pretendemos realizar até oito cirurgias por mês”, afirma Luiz Gebrim, diretor do hospital.

Para atender esse público, a instituição fechou uma parceria com o Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e Transexuais de São Paulo. O Ambulatt faz o acompanhamento psicológico de até dois anos e prepara o laudo para a cirurgia. O serviço foi criado em 2009 pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo por uma questão de humanidade. O chamado “público TT” (travestis e transexuais) evita procurar postos de saúde com medo de ser maltratado. “Há desde funcionário que insiste em chamá-los pelo nome de registro até médicos que se recusam a atendê-los”, conta Maria Filomena Cernicchiaro, diretora do Ambulatt.

Se do ponto de vista da saúde os avanços são significativos, pelo lado jurídico as conquistas são mais demoradas. Mudar o corpo e o documento são dois dos maiores desejos dos transexuais. Hoje, para substituir o nome e o sexo na identidade é preciso antes fazer a cirurgia, mas os juízes, no entanto, estão mais sensíveis à causa. A paranaense Carla Amaral, 38 anos, conseguiu um feito: alterou seu nome e sexo na identidade antes mesmo de conseguir entrar no bisturi. A vida, agora, é outra. “Não tenho mais vergonha de ir ao banco ou fazer um curso. Antes, eu ouvia chacotas e saía chorando”, recorda ela. “Agora as pessoas são obrigadas a me chamar de Carla, mesmo que achem alguma coisa estranha.” Ser reconhecido como homem ou como mulher é mais uma questão de documento que de cirurgia, acredita a socióloga Berenice Bento, uma das maiores especialistas no tema e autora do livro “A Reinvenção do Corpo – Sexualidade e Gênero na Experiência Transexual” (Editora Garamond). Na Espanha, cita, existe a Lei de Identidade de Gênero. “Com um laudo médico é possível fazer a mudança de nome em um cartório.”

A agilidade na mudança de nome também resolveria a vida dos travestis, transexuais que não fazem questão da cirurgia, mas que querem mudar de nome. Michelly X,. nascida Alexandre, não quer ser operada. Gosta de ser o que é – mulher, mas com o genital masculino. A estilista é casada há 16 anos com um homem e conta que só não passa por grandes constrangimentos com o RG porque na foto ela aparece como uma mulher. “E linda, por sinal”, brinca Michelly, que no ano passado representou o Brasil no Miss International Queen, na Tailândia, país referência como o melhor lugar para se fazer cirurgia (onde Ariadna, do “BBB”, fez).

A barreira mais difícil, no entanto, ainda é o preconceito. A exclusão começa cedo, na escola, quando eles são chamados de “gays” ou “sapatões”. Muitos acreditam ser homossexuais, mas percebem que alguma coisa ainda está errada. “Só quando me vesti de mulher é que me encontrei”, diz Michelly. Poucos também são aceitos e acolhidos pela família. Carla foi colocada para fora de casa aos 13 anos de idade, por exemplo. Ter um transexual num dos programas mais populares da tevê é comemorado pelos especialistas. Assim como o sucesso internacional da modelo Lea T., a primeira modelo transexual a entrar no ranking do Models.com. Também conhecida por ser a filha do ex-jogador de futebol Toninho Cerezo, Lea T., que aguarda para fazer a cirurgia, vem desfilar no São Paulo Fashion Week. “Os trans estão cada vez mais aceitos. Ficou no passado aquela visão de que transexual ou era prostituta ou cabeleireiro”, acredita Sadeeh, do HC. Mas ainda há muito o que ser feito. “Não deixa de ser curioso que o primeiro transexual do “BBB” tenha sido também o primeiro eliminado. Eles estão mostrando mais a cara, mas a sociedade ainda se recusa a olhar para eles”, afirma Berenice Bento. Em outras palavras, eles estão adequando seus corpos e documentos. Agora só falta a sociedade se adequar a eles.

Na íntegra

Confira os depoimentos de transexuais entrevistados para a reportagem "Eles(as) estão entrre nós", na ISTOÉ desta semana

Débora Rubin e Patrícia Diguê

Alexandre Santos, paulistano, 38 anos
Desempregado

“Põe um fotoshop na foto”, brinca Alexandre ao ser fotografado, pedindo para a ISTOÉ “retirar” seus seios da foto. As mamas são a parte do corpo que mais o incomoda. “É o que me mostra como mulher no mundo. De braços cruzados eu sou homem, quando descruzo sou mulher”. Ele não veste sutiã e esconde os seios com camisas largas. Usou faixa para disfarçar o volume por anos. “Tirar meus seios será como tirar um câncer. Não é uma mutilação, apenas quero adequar o meu corpo”, desabafa. “Meu sonho, toda vez que fecho os olhos, é tomar um banho de mar sem camiseta”.

Ele é um dos que aguardam para passar pela cirurgia de retirada das mamas e dos órgãos reprodutores femininos no Hospital Estadual Pérola Byigton. “Isso pode parecer bizarro, mas é libertador saber que estou chegando lá. Estou pronto”. O passo seguinte será entrar com processo de mudança de nome. “Aí minha vida vai mudar, porque vou ficar com tanta auto-estima que vou conseguir emprego e voltar a ter uma vida produtiva”.

Por causa de um mioma, ele havia conseguido, quatro anos atrás, autorização para retirar os órgãos, mas a médica que a atendeu na data marcada resolveu voltar atrás. “Saí da mesa de cirurgia e tenho o mioma até hoje, ela disse que não queria saber se eu era transexual”. Menstruar é outra agressão todos os meses. “A sociedade já me reconhece como homem, então não é necessário que eu menstrue”.

Na adolescência e juventude, ele acabou se aproximando das lésbicas. “Não sabia nada sobre transexualidade e sofria preconceito até das lésbicas, que me diziam que eu não precisava me masculinizar. Só fui descobrir que eu era transexual aos 31 anos”. Ele acabou se casando com uma homossexual, com quem viveu por 8 anos.

Alexandre tem uma filha de 19 anos. Quando era casado, atendeu ao pedido da esposa e teve relação com um amigo gay.“Foi horrível, senti como se estivesse sendo estuprado. Fomos no médico e a relação aconteceu no período fértil, uma única vez”, relembra. “Eu já tinha falado que não iria fazer mais de uma vez. Então fiquei ‘grávido’. Na maternidade, não sabia o que fazer, também não consegui amamentar, ela tomou leite materno, mas era na seringa”.

A adolescente o chama de “pãe” e sabe de toda a história. Na certidão de nascimento, Alexandre é a mãe, com o nome de batismo (Alexandra) e o pai é desconhecido. “Ela já sofreu bastante com isso, mas hoje tira de letra, até já terminou um namoro porque o rapaz disse que se envergonhava de mim”. Alexandre só não sabe o que acontecerá com os documentos da filha quando ele mudar para o sexo masculino no RG. A companheira morreu quando a bebê tinha três anos. Hoje, ele namora uma heterossexual, cuja família o aceita.

Alexandre tomou testosterona por anos sem qualquer acompanhamento. Comprava clandestinamente, mas teve dois AVCs quatro anos atrás e teve que parar. “Nasceu até um pelinho de barba no meu rosto”, conta com bom humor. “A testosterona faz o homem trans sair da marginalidade. Só queremos adaptar o nosso corpo ao que a gente é, nascemos com a embalagem errada”.

Sua vida é uma sequência de humilhações. Aos 16, levou uma surra de um grupo de garotos, que queriam que ele provasse ser homem - e ainda teve de ouvir o comentário do policial que apareceu no local: “Também, vestida deste jeito”. Recentemente, tentou alugar um apartamento e ouviu do proprietário que ele não alugava o lugar para gente como ele.

Para Alexandre, hoje há mais informação. “Mas não precisam aceitar, só queremos que nos respeitem”.

Carla Amaral, paranaense, 38 anos
Funcionária da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais

O nome de mulher e o sexo feminino na carteira de identidade são as duas coisas que a paranaense Carla Amaral, 38 anos, mais se orgulha na vida. Ela nasceu um menino, com um nome que diz já não se lembrar, e desde os primeiros anos da infância se comportava como o sexo oposto. Ela gostava de brincar de bonecas e casinha e odiava futebol. Carla conseguiu a nova identidade faz três anos, depois de um processo judicial de dois, onde até a própria mãe teve de ser testemunha de sua transexualidade. E foi a primeira do estado a conseguir adotar o nome social mesmo sem ter feito a cirurgia de troca de sexo. “Meu sexo psicológico é feminino, por isso eu quero ser reconhecida como mulher, independente da minha genitália”.

A vida dela mudou depois de trocar a identidade. “Agora não tenho mais vergonha de ir ao banco ou fazer um curso, por exemplo. Antes ouvia chacotas, risadas, comentários e ficava triste, revoltada ou em silencio, saía chorando. Agora as pessoas são obrigadas a me chamar de Carla, mesmo que achem alguma coisa estranha em mim”, comemora.

A família hoje a respeita, mas a infância e adolescência foram difíceis. “Isso é coisa de menina” era o que ela mais ouvia. Era reprimida, mas escolhia brincadeiras de menina mesmo assim, porque para ela era o natural. “Eu não entendia porque não podia, aí me isolava”. Na escola, diziam que ela tinha problema. Aos 13 anos, já era uma mulher assumida. E foi expulsa de casa. Descobriu a sexualidade ao se apaixonar por um garoto que via pela janela. “Nunca olhei para outra mulher com outros olhos”.

A adolescência foi ainda mais complicada. Ela cresceu rápido - chegou a um 1,78 metro - e era cheia de complexos. Então resolveu ir atrás do corpo que sonhava, botou silicone nos peitos e quadris e fez cirurgia plástica no nariz. Aos 15 anos, começou a usar hormônios, os seios cresceram, os pêlos caíram, a pele ficou mais sensível e as formas se tornaram mais andróginas. Tomou hormônio por 20 anos.

Carla chegou a se prostituir para sobreviver. Não arrumava emprego por causa do preconceito. “Me prostitui por três anos, porque não conseguia trabalho e quase passei fome”. Aos 21, conheceu um grande amor, um heterossexual que estava prestes a se casar e largou tudo por sua causa. Ficaram juntos por cinco anos, como um casal normal.

Hoje, ela aguarda para fazer a cirurgia de mudança de sexo pelo SUS, vai ganhar uma neovagina. “É estranho ter um órgão sexual masculino, é como se estivesse faltando alguma coisa em mim. Muitas vezes acordei sem vontade de viver, não conseguia me olhar no espelho, vi gente se mutilar
sozinha, mas eu tive medo. Você vive na condição de um gênero, mas quando se vê nua, se depara com a realidade”.

Para ela, a eliminação de Ariadna, do BBB, se deve ao preconceito, já que divulgaram antes a condição dela, desnecessariamente. “A transexualidade ainda é algo novo para as pessoas, mas houve avanços. Esta semana fui à posse de uma amiga trans como professora. Ela nem tem nome de mulher ainda, mas a chamaram pelo nome pessoal”.

Michelly X, paulistana, 38 anos
Estilista

A transformação de Alexandre em Michelly foi gradual. Na adolescência, ela achava que era apenas um rapaz gay. “Mas eu era um gay infeliz, não me reconhecia naquela turma”. A primeira vez que ela se vestiu de mulher, se encontrou. Ela tinha 20 anos. Durante uma década, ela se vestiu de mulher apenas aos fins de semana. “Eu não via a hora do final de semana chegar, era o momento mais feliz”. Naqueles tempos, trabalhava como transformista ao mesmo tempo em que dava os primeiros passos como estilista. Hoje tem um ateliê próprio no Tatuapé, São Paulo, com dois funcionários. Faz roupa sob encomenda. Há seis anos, vive 24 horas como um travesti. Completou sua transformação ao colocar silicone no bumbum, nos seios, mudar o nariz e aumentar o cabelo. E toma hormônios, para deixar o corpo mais arredondado.

Ela só não quer fazer cirurgia de mudança de sexo porque tem medo de perder o prazer. “Me sentiria castrada”. Casada há 16 anos com um homem de orientação heterossexual, ela revela que ele gostaria que ela fizesse a cirurgia, mas já aceitou a vontade dela.

A estilista acredita que só conseguiu ter uma profissão comum e fugir à sina da grande maioria dos travestis – a prostituição – porque foi compreendida e acolhida pela família. Michelly, aliás, é uma homenagem à filha que a mãe dela perdeu logo após o parto. Apesar do trabalho no ateliê, ela mantém seu viés artístico. Em 2008, participou de um concurso de travestis no Silvio Santos. No ano passado, representou o Brasil no Miss International Queen, na Tailândia. Em 2000, foi a Miss Brasil Gay.

Para fugir do preconceito, mais forte contra os travestis e menos com os transexuais, Michelly busca ser discreta, mesmo com seus 1,86 metro de altura. “Não uso muita maquiagem, evito salto e uso roupas discretas. Vou muito à rua 25 de Março comprar tecido. Lá, se reconhecem que você é travesti ou transex, te agridem”.

Michelly já cogitou ter um filho, mas chegou à conclusão de que é melhor não concretizar esse sonho. “Amo crianças e adoraria ter uma. Mas ela seria muito discriminada na escolinha e sofreria demais. Como ficaria a cabeça de uma criança assim?”. A sociedade evoluiu muito, acredita ela, mas ainda há muitas barreiras a serem vencidas.

Fonte: http://www.istoe.com.br/reportagens/121065_ELES+AS+ESTAO+ENTRE+NOS e http://www.istoe.com.br/reportagens/121079_NA+INTEGRA , respectivamente.

OBS: Apesar do título da reportagem fazer menção somente a transexuais mas colocar também a história de uma travesti, o que poderia gerar uma certa confusão nos menos informados, optamos por colocar a reportagem inteira. Não temos nada contra travestis, muito pelo contrário, seríamos hipócritas se tivessémos. Queremos crer que os leitores vão compreender as diferenças explicitadas no quadro que se encontra na reportagem e saberão que, em última instância, tanto transexuais quanto travestis têm direito a uma vida plena, longe do medo, da ignorância e dos pré-conceitos.


segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Para quem não viu a reportagem de ontem, domingo 23/01/11, no Fantástico...




Transexuais lutam para conseguir mudar de nome nos documentos

Nos últimos três anos, 230 pessoas mudaram de sexo no país. Mas o Brasil não tem lei específica em relação à mudança definitiva do nome nos documentos.

Saber que Ariadna é transexual não pegou de surpresa só a maioria dos brothers. Na sua volta para casa, em Realengo, subúrbio do Rio.

“Essa aqui é minha manicure”, mostra Ariadna. “Eu nem sabia de nada, eu nem suspeitava, porque a mão dela é tão feminina”, diz.

“Fiquei sabendo a partir do Big Brother”, diz um vizinho.

A Ariadna ficou só uma semana na casa, mas foi o tempo suficiente para mexer com a curiosidade das pessoas sobre a vida dos transexuais.

“Desde criança eu sentia um distúrbio. Eu não queria ser aquele menino, eu queria ser uma menina”, conta a ex-BBB Ariadna Thalía Arantes.
Foi assim também com Débora, Carla, Samanta, e milhares de outras transexuais espalhadas pelo mundo.

“Com 5 ou 6 anos de idade eu imaginava que eu tinha nascido uma menina e como meu pai queria um menino, ele tinha mandado me operar, me colocar um órgão sexual masculino”, conta a empresária transexual Samantha Padilha.

“Essa situação era considerada até recentemente como se fosse uma anomalia, um defeito, um erro da natureza ou da formação. Hoje em dia, nós compreendemos que não é bem isso. É um fenômeno que, por razões várias, houve um descompasso entre um corpo que a pessoa nasceu e a alma com que ela nasceu. Alma no sentido de sentimento, afeto, desejo, motivação”, aponta Michel Chalub professor de Psiquiatria da UERJ.

“A gente tem o direito de buscar a nossa felicidade”, pede a dona de casa transexual Débora Filiposki.

E ir em busca da felicidade significa batalhar por uma cirurgia para mudar o sexo.

Foi o que fez a transexual mais famosa do Brasil. Luiz Roberto Gambine Moreira já era conhecido como Roberta Close, quando se operou em 1989 na Inglaterra. No Brasil, o Conselho Federal de Medicina só autorizou esse tipo de cirurgia em 1998.

Edilson Magro se tornou a primeira pessoa a fazer essa operação legalmente no país. Virou Bianca Magro.

Em 2008, mais uma boa notícia. A operação passa a ser feita pelo SUS em quatro hospitais. Nos últimos três anos, 230 pessoas mudaram o sexo no país. E 173 estão na fila de espera.

“Não é simplesmente eu quero mudar de sexo e acabou. Tem que ser acompanhado então normalmente durante no mínimo dois anos por um psiquiatra”, afirma Chalub.

“A partir desse processo eles te mostram todas as vantagens e desvantagens de fazer a cirurgia. Que o mundo não vai mudar a partir do momento que você fizer a cirurgia, vai mudar você”, explica a diretora de ONG transexual Carla Amaral.

“Foram 12 horas de cirurgia, quando acordei o médico falou: ‘seja bem-vinda Samantha. Você é mais uma mulher no mundo’”, conta a transexual Samantha Padilha.

“A mudança de sexo é isso, você quer unir o seu espírito ao seu corpo.E isso aconteceu”, diz a transexual Débora Filiposki.

Depois da cirurgia vem uma nova batalha: a mudança definitiva do nome nos documentos. Samantha , apesar de já ser operada há 11 anos, ainda não conseguiu mudar os documentos. E ela sofre constrangimento por causa da filha.

“Quando eu vou matricular a minha filha em um colégio, é constrangedor. Eu apresento o documento, e eles perguntam: ‘Giovane quem é, é o pai? Não, sou eu mesma’”, reclama Samantha.

Já Carla, ainda está na fila para a cirurgia, mas já conseguiu trocar os documentos. É que ainda não existe uma lei específica para esses casos.

“Está a critério do juiz, o que pode ser muito danoso para os transexuais que se submetem ao procedimento médico e depois não conseguem regularizar sua situação civil, a carteira de identidade, CPF, etc”, alerta Heloisa Helena Barboza, professora de Direito da UERJ.

A primeira cirurgia para mudar o sexo foi feita na Alemanha nos anos 1930. De lá pra cá, o mundo já ganhou uma prefeita transexual na Nova Zelândia, uma vice-presidente de banco nos Estados Unidos e um neurocientista americano que nasceu mulher.

Nas paradas de sucesso da Europa hoje está Kim Pêtras, de 19 anos, que se operou aos 16.

“Eu não pretendo ser aceita.eu pretendo ser respeitada”, afirma a transexual Débora.

“O que mais me marcou foi no meu processo de retificação dos documentos, que o juiz que autorizou escreveu assim: ‘o fato de não possuir órgãos reprodutores internos não lhe retira a possibilidade de obter a retificação pretendida, pois, existem inúmeras mulheres que não podem engravidar, e nem por isso deixam de ser mulheres’”, diz Débora.

Fonte: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1643474-15605,00-TRANSEXUAIS+LUTAM+PARA+CONSEGUIR+MUDAR+DE+NOME+NOS+DOCUMENTOS.html

OBS: Ok, sabemos que a reportagem falou rapidamente sobre o Ben Barres (grifo nosso, ver link: http://transhomembrasil.blogspot.com/2010/04/ben-ou-barbara.html), entretanto, algumas coisas são universais e independem de ser mtf ou ftm, e por isso consideramos válido postar aqui a matéria.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Transexuais travam batalha para trocar 'nome oficial'


G1 23/01/2011 04h30

A cirurgia para trocar de sexo é apenas parte da mudança que os transexuais enfrentam para criarem uma nova identidade. Além da operação – que leva pelo menos 24 meses de preparação quando é feita no Sistema Único de Saúde (SUS) – muitos deles passam anos 'brigando' com a justiça para trocar de nome.

Foi o que ocorreu com Cristyane Oliveira, 37, que vive em Porto Alegre. Ela esperou dois anos para fazer a cirurgia pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em 2002. “Depois, ainda levou cinco anos para conseguir retificar meus documentos. Eu tinha um direito conquistado e outro negado. Nos meus documentos, ainda era outra pessoa”, conta.

Casos como esse ganharam destaque após a participação da cabeleireira Ariadna, de 26 anos, no "Big Brother Brasil 11". Ela evitou declarar publicamente aos colegas que era transexual, e deixou para contar o segredo quando foi eliminada do programa, na última terça-feira (18).

A intimidade sobre a condição sexual, contudo, fica evidente quando o transexual não muda o nome. Com aparência e personalidade de mulher, tem que usar documentos de homem – ou o contrário – e contar ou não contar deixa de ser uma escolha.

“Antes da cirurgia eu havia feito um curso de cabeleireira, mas não pendurava o diploma na parede porque o nome [escrito nele] não era o que eu tinha. É um sofrimento, é uma coisa que traz muitos incômodos”, relata Cristyane, que montou um blog onde conta os desafios que tem que enfrentar como transexual.

Barrada no restaurante

O constrangimento vai além de ter documentos que mostram um sexo diferente. Paula (nome fictício), 29, fez a cirurgia de readequação sexual há quatro meses, e conta que teve problemas ao entrar no restaurante da universidade onde estuda, em São Paulo. “A mulher que cuidava da entrada achou que eu estava usando a carteirinha de outra pessoa. Ela falou alto, gritou comigo”, relata.

A estudante conta que, antes da cirurgia, chegou a entrar na Justiça pedindo que o nome e o sexo em seus documentos fossem mudados, mas não obteve parecer favorável. Agora, com o sexo fisicamente mudado, pretende enfrentar uma nova batalha judicial. “Não quero perder oportunidades por causa do meu nome.”

Oficialmente mulher

Carla Amaral, 38, de Curitiba, vive o problema oposto. Há três anos, ela entrou ná Justiça e mudou o nome e o sexo em seus documentos, mas ainda não conseguiu fazer a cirurgia pelo SUS. “Eu estou há cinco meses esperando a primeira consulta”, conta ela, que é diretora-presidente de uma ONG que luta pelos direitos de travestis e transexuais.

Apesar de não ter operado, Carla é oficialmente uma mulher, e em seus documentos não há indícios de que ela nasceu com corpo masculino. Ela poderá se aposentar antes dos homens, pagar menos no seguro do carro e se casar de forma comum – sua união com um homem não é considerada um relacionamento homossexual.Segundo a advogada Maria Berenice Dias, especialista em Direito Homoafetivo, casos como esse têm sido cada vez mais comuns, e representam um avanço na Justiça brasileira. “Nem sempre as pessoas querem fazer a cirurgia. A mudança do feminino para o masculino, por exemplo, não é uma cirurgia bem-sucedida. Além disso, o exercício da sexualidade não tem muito a ver com a genitália”, defende.

Para a advogada, é necessária uma lei que permita aos transexuais trocar de nome e de sexo nos documentos sem a necessidade de entrar na Justiça. Ela admite, porém, que isso poderia trazer problemas inusitados.

“Se a pessoa tiver filhos, quem era pai deixa de ser, passa a ser mãe. Tem gente que sustenta que quem tem filhos não pode trocar de nome. Na minha opinião, tem que trocar, mas o filho tem que ter acesso a essa informação.”

Cirurgias gratuitas

Na área da saúde, os transexuais encontram menos problemas. Sua condição é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como transtorno da personalidade. “Trata-se de um desejo de viver e ser aceito enquanto pessoa do sexo oposto”, define o documento internacional que classifica problemas de saúde.

A cirurgia de mudança de sexo do masculino para o feminino é feita gratuitamente pelo SUS em hospitais universitários de São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro em Goiânia. Segundo o Ministério da Saúde, 60 pessoas já fizeram a operação, que foi liberada no sistema público em 2008.

Como a modificação dos órgãos sexuais é irreversível, é exigido que os candidatos passem por um tratamento psicológico ou psiquiátrico de dois anos, para ter certeza da escolha.

Feminino para masculino

No início deste ano, o governo de São Paulo anunciou que começará a realizar gratuitamente a retirada de órgãos femininos de transexuais que se consideram homens. As cirurgias liberadas serão a da retirada de útero e a de mama. A operação de construção do pênis não foi liberada porque só é permitida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em caráter experimental.

“As técnicas para essa cirurgia não são boas ainda. Se alguém quiser fazer, vai ter que ser como pesquisa”, relata o médico Edvar Araujo, relator da resolução do CFM que liberou a operação de retirada do útero, ovário e mama em transexuais.

Contar ou não contar?

Depois da modificação do corpo e dos documentos reconhecidos, os transexuais ganham a opção de manter segredo sobre terem nascido com um sexo diferente.

“Não tenho nenhum problema de falar, mas não acho que seja uma obrigação. Não vou chegar em um coquetel e falar ‘Sou Cristyane Oliveira, uma transexual’.” Paula, que fez a cirurgia há poucos meses, concorda. “Se for uma pessoa importante, eu conto, mas na universidade, não falo. Quem sabe, é por causa dos meus documentos.”

Carla, de Curitiba, diz que durante a adolescência tentou esconder, mas hoje não se preocupa mais com isso. “Se as pessoas querem ser minhas amigas, meu amor, têm que saber quem eu sou, qual é a minha identidade, minha história.”

Fonte: http://www.correiodoestado.com.br/noticias/transexuais-travam-batalha-para-trocar-nome-oficial_96464/

Livro “A Transexualidade no Tribunal: Saúde e Cidadania”


Brasil

A Transexualidade no Tribunal

Em “A Transexualidade no Tribunal: Saúde e Cidadania”, lançado pelo CLAM e pela EdUERJ, a advogada e especialista em bioética Miriam Ventura (IESC/UFRJ) coloca em pauta uma importante indagação moral que diz respeito aos nossos mais caros valores: que fundamentos éticos justificam as restrições ao acesso às transformações corporais e de identidade desejadas no caso da pessoa transexual?

Publicada em: 15/12/2010 às 11:40 notícias CLAM

Fonte: http://www.clam.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=%5FBR&infoid=7593&sid=7

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Cabo Frio recebe no dia 27 debate sobre crianças trans


21/01/2011 - 12h49

Por : Hélio Filho

Dia Nacional da Visibilidade Trans terá debate em Cabo Frio no próximo dia 27

Divulgação

A cidade de Cabo Frio vai receber na próxima quinta-feira, 27, a partir das 19h30, uma sessão especial do Projeto Cinema + Bate Papo para comemorar o Dia Nacional da Visibilidade Trans. Uma realização do grupo Cabo Free, com apoio da Rede LGBT do Interior Fluminense, do Movimento Dellas e da Astra Rio, o evento rola com entrada gratuita no Gayosque Bambu, na Praia do Forte.

Quem for até lá poderá conferir a exibição de uma reportagem especial sobre crianças trans produzida pelo programa “Meu eu Secreto”, da Rede ABC dos Estados Unidos e apresentada por Barbara Walters. Depois da exibição rola roda de conversa sobre o tema com a participação de militantes, médicos e jornalistas.

Fonte: http://mixbrasil.uol.com.br/noticias/cabo-frio-recebe-no-dia-27-debate-sobre-criancas-trans.html

A Diversidade Revelada.

Há algum tempo postamos aqui o lançamento de um livro feito em parceria pelo jornalista Aureliano Biancarelli e o fotógrafo Osmar Bustos, em conjunto com o Centro de Referência da Diversidade (CRD), o Grupo Pela Vidda/SP, com a Prefeitura de São Paulo e o Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e Transexuais, do Centro de Referência e Treinamento em DST/AIDS da Secretaria de Saúde paulista.

Nem todos puderem comparecer ou tiveram acesso ao livro. Acabamos por achar o livro na web, disponível de forma integral, e resolvemos também partilhá-lo por aqui.

Cabe esclarecer que não fomos nós que disponibilizamos o livro a priori. A fonte de onde foi ele foi retirado segue ao final desta postagem. Os direitos são reservados aos autores e que, caso assim prefiram, basta entrar em contato que o post será imediatamente retirado deste blog.

Domingo, dia 23/01/2011, no Fantástico...


Transexuais contam como é a espera por uma cirurgia de troca de sexo

Veja também como foi a volta da BBB Ariadna para casa. Muitos vizinhos ficaram surpresos ao descobrirem que ela é transexual.

O Canal F dá um aperitivo de uma reportagem que você vai ver no próximo domingo. O Fantástico vai entrar no mundo dos transexuais: a fila no SUS, a espera por uma cirurgia para a troca de sexo, o preconceito e a vida depois da operação.

O programa vai mostrar também a reação dos vizinhos de Ariadna, eliminada do BBB 11, na volta para casa. A maioria não sabia de sua condição de transexual.

E o nosso programa exclusivo para internet aproveita para abrir os arquivos e lembrar uma reportagem dos anos 1990. Na época, cirurgia de mudança de sexo era caso de polícia no Brasil.

Fonte: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1643001-17186,00-TRANSEXUAIS+CONTAM+COMO+E+A+ESPERA+POR+UMA+CIRURGIA+DE+TROCA+DE+SEXO.html , por colaborador, via email.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

3º Seminário da Visibilidade de Travestis e Transexuais do DF - 28/01/2011 - 18h30 - CUT-DF


“Vida, Direitos, Respeito”

O 3º Seminário da Visibilidade de Travestis e Transexuais do Distrito Federal será realizado no próximo dia 28 de janeiro de 2011, a partir das 19h, no auditório da CUT/DF, com debate acerca da realidade de travestis e transexuais no Distrito Federal e Entorno, com foco na despatologização da Transexualidade e na transfobia sofrida por essa população.

"Essa data nasceu por conta do lançamento da Campanha Nacional: “Travesti e Respeito já está na hora dos dois serem vistos juntos: em casa, na boate, na escola, no trabalho, na vida”. Nesse dia 29, Trans adentraram o Congresso Nacional em Brasília para lançar nacionalmente essa campanha, a partir daí as 52 organizações afiliadas da ANTRA foram orientadas a sair as ruas nesse dia em todo o Brasil para mostrar as suas caras e consequentemente reivindicar direitos.

Fonte: http://www.eloslgbt.org.br/2011/01/3-seminario-da-visibilidade-de.html

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

USP passa a aceitar nome social de estudantes trans.


19/01/2011 - 11h01

Por : Hélio Filho

Portaria da USP estabelece uso de nome social de estudantes transexuais e travestis.

A partir de circular com data da última sexta-feira, 14, a Universidade de São Paulo (USP) passou a adotar a lei estadual 55.588/2010 e vai aceitar o uso do nome social de alunos e alunas travestis e transexuais em seus documentos acadêmicos. A medida já está em vigor e será comemorada pelo movimento trans junto com o dia 29 de janeiro, Dia da Visibilidade de Pessoas Trans.

Fonte: http://mixbrasil.uol.com.br/noticias/usp-passa-a-aceitar-nome-social-de-estudantes-trans.html

O sonho de Ariadna.


Até o presente momento não havíamos nos manifestado quanto a participação de uma transexual no BBB 11. Mas devido a sua saída, resolvemos tecer nossos comentários.

E, como sempre, é apenas uma opinião e não reflete a maioria ou tão pouco pode ser visto como verdade absoluta, seja lá o que isso for.

A saída de Ariadna é quase como uma tragédia anunciada. O programa é baseado em atos, boatos, escandalos, personagens, montagens, edições habilmente feitas para que cada qual tenha o seu papel nesse microcosmos social de confinamento.

A aposta, ao que nos parece, era que a moça fosse o grande boom da casa, provocasse grandes emoções, expusesse sua vivência e causasse alvoroço entre os participantes, e por consequência com o público.

Fato é que ela foi sem dúvida mais comentada fora do que dentro do programa.

Opiniões das mais diversas foram proferidas: "fala sim, é mentirosa se não falar", "fala não é algo só seu", "não é mulher é um gay", "deve dar para saber a diferença", "ela não representa a causa, quero que saia", "ela não tem a essência de um transexual", "temos que apoiá-la", e por aí vai. Palavras que vieram das mais diferentes pessoas, com os mais diferentes conceitos, idéias, jornadas, exatamente como Ariadna.

Incontestável que todos têm direito a opinião, e merecem ser respeitados, mas a todo momento ela era vista apenas como santa redentora ou pecadora demoníaca e entre possibilidades e expectativas, Ariadna ousou mais uma vez.

Sim, vocês não leram por engano, ousou.

Ela não levantou bandeiras - apesar de ter falado sobre sua situação na saída da casa, mas quase como que por obrigação, uma vez que fora de lá a grande maioria já sabia - e optou partilhar sua intimidade com, como e quando quisesse (ou talvez tenha sido orientada pela produção do programa - o que achamos difícil já que o público e o ibope, na sua maioria, se alimenta de conflitos). Independente disso preferiu apenas ser ela mesma, e por isso acabou sendo eliminada.

E ser você mesmo, seja como for e em que situação for, tem um preço.

A menina desbocada, simples, que foi soltando parte da sua caminhada de vida aqui e ali, não estava lá como um estandarte transexual, muito pelo contrário: ela antes demostrou que pode ser a recepcionista desbocada de uma clínica, a vendedora que trabalha em uma loja e que sabe ser sedutora e vende até banana para macaco, ou quem sabe, a gerente de um banco. Ela foi uma pessoa como qualquer outra.

E isso ninguém esperava.

Transexuais talvez esperassem apoio, representações a causa e discursos esclarecedores, e o restante das pessoas esperava cenas fortes, postura sexualizada ao extremo, barracos e afins. E ela não ofereceu nada disso para nenhuma das partes.

Que existe a possibilidade das pessoas ligarem todos os transexuais a figura de Ariadna? Sim, existe como existe a possibilidade de todos serem, em algum momento, comparados ou relacionados a algo ou alguém também, seja transexual ou não.

Não estamos aqui fazendo apologia a ela, concordando ou discordando de suas escolhas e postura até porque isso só diz respeito a ela e ninguém mais, mas tentando apresentar um olhar mais humano e menos crítico do que se passou nas últimas semanas. E por mais que as pessoas não gostem de BBB, o programa é um excelente instrumento de estudo sobre o ser humano, dentro e fora da casa.

Que Ariadna vai capitalizar com sua participação? Claro, assim como todo ex-BBB, e como milhares de pessoas que ganham algum dinheiro em cima de sua imagem.

Até o final existia a esperança de que Ariadna fosse a mártir transexual do BBB: o apresentador indagou-a sobre a questão, pontuou algumas coisas, ao que ela respondeu : "busquem seus sonhos e sejam felizes".

Não poderia ter sido mais oportuna as palavras da moça: no final das contas o que de fato importa: os fantasmas que temos em nós, as pastas um tanto empoeiradas gurdadas em arquivos aleatórios, ou apesar disso, buscarmos ser felizes, seja lá o que felicidade é para cada um?

O que ficou não é uma mera indagação sobre gênero, sobre o que é masculino ou feminino, sobre diversidade ou sexualidade e sim, sobre o que queremos e o que fazemos com nossa existência.

Deixamos aqui, como sempre neste blog, um momento para reflexão, livre e opcional, sem julgamentos ou pré-conceitos. E, tal como está escrito lá em cima na descrição do blog, cabe somente a cada um descobrir a sua derradeira verdade.

São Paulo terá programação de visibilidade trans.


18/01/2011 - 11h05

Por : Hélio Filho

CRD de São Paulo sedia programação sobre visibilidade de pessoas trans.

O Centro de Referência da Diversidade (CRD) de São Paulo vai sediar entre os próximos dias 27 e 29, sempre às 16h, uma programação especial gratuita em comemoração ao Dia da Visibilidade de Pessoas Trans, 29 de janeiro. O objetivo é combater a discriminação contra travestis, transexuais e transgêneros. Confira a programação:

27/01 – Vídeo-debate sobre transexualidade
28/01 - Lançamento do livro “Diversidade Revelada” e exposições de fotos de travestis e transexuais da cidade de São Paulo

Centro de Referência da Diversidade: Rua Major Sertório, 292,294 - República
Tel.: (11) 3151-5786


terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Interrupção mais do que relevante na programação II.

Não só os seres humanos que necessitam de ajuda nessa hora...

Não é só em Nova Friburgo que os animais estão sendo recolhidos. É possível ajudar também nas outras cidades atingidas.

Vamos colaborar?!

18/01/2011 - 07h00

Canis com mais de 700 cachorros ilhados sofrem com falta de comida e medicamento em Nova Friburgo

Fabiana Uchinaka e Rodrigo Bertolotto
Enviados do UOL Notícias
Em Nova Friburgo (RJ)

Além de Caramelo, cão que vela sua dona no cemitério, e do cachorro que foi levado pelas águas em resgate televisionado, Pipoca, Suzy, Estrelinha do Mato, Geralda, Chiquinha e Orelhinha e mais de 700 sobreviventes caninos fazem parte da maior calamidade pública do Brasil.

Eles vivem em dois canis na estrada da Fazenda da Laje, área de difícil acesso no distrito de Conselheiro Paulino, em Nova Friburgo (RJ). Ali, a quase 20 quilômetros do centro da cidade, em uma comunidade pobre no alto da encosta, não chega comida, água ou luz há uma semana. Os moradores contaram ao UOL Notícias que depois de um desmoronamento que durou mais de 10 minutos durante a madrugada de terça-feira a estrada foi coberta de terra.

No canil da ONG Combina, que cuida de aproximadamente 400 cães, vinte animais morreram por conta do isolamento. As equipes de resgate jogaram comida e donativos durante um sobrevoo de helicóptero até que o acesso ao sítio seja liberado, mas a situação é preocupante.

Canil em encosta de RJ escapa de tragédia e emociona dona.

No canil vizinho, mantido pela emprega doméstica Cristina Pacheco, 40, e por sua mãe, a aposentada Angelina Pacheco, 63, é possível chegar de carro, mas as condições são extremamente precárias no sítio de 150 m². A comida que Cristina conseguiu durante uma viagem ao centro da cidade é suficiente para alimentar seus 300 cachorros por apenas três dias.

“O rio encheu e as casas de ração estão fechadas. Teve gente que perdeu tudo, teve a loja destruída... isso quando não morreu a família inteira. Além disso, o fornecimento era feito por Teresópolis, Petrópolis e Rio Bonito [que também sofrem com os efeitos dos deslizamentos e das enxurradas]”, explicou.

Ela não perdeu nenhum dos cães de rua que abriga, apenas aqueles que estavam doentes e não puderam receber tratamento médico por conta do bloqueio, mas pede urgentemente doações. Segundo a moradora, são necessários 75 quilos de ração por dia para os adultos e 25 quilos de ração para filhotes por semana, além de água, casinhas e remédios para epilepsia e problemas cardíacos.

Tragédias no RJ em 2010

Angra dos Reis(1º jan)Em Angra dos Reis, dois deslizamentos causaram 53 mortes no primeiro dia de 2010, no morro da Carioca, em Angra, e na Praia do Bananal, na Ilha Grande

Niterói(5 e 6 de abril)Temporais no Estado deixaram 257 mortos. Em Niterói, a região mais atingida, 168 pessoas morreram

Bumba(7 de abril)Na madrugada do dia 7 de abril, um deslizamento no morro do Bumba matou 45 pessoas

Cristina acredita que em breve começará a receber animais de pessoas desabrigadas ou que morreram durante a tragédia, o que deve aumentar ainda mais o consumo. “Só não vieram ainda porque o abrigo é longe. A gente faz com amor, mas está complicado, viu. Não tenho mais condições de cuidar de tantos, mal tenho casa”, ressaltou.

Ela explicou que mesmo assim os animais são abandonados na porta da casa dela. E, cada um chega com uma história mais traumática. Tem cão que foi achado no mato depois de ficar 15 dias uivando, ao lado do irmão e da mãe mortos. Tem cão cheio de tumor. Tem cão velho que o dono jogou na rua porque comprou um novo. Tem cão que levou paulada e pontapé de moradores. Tem cão que foi jogado no bueiro.

“As histórias dos cachorros são emocionantes”, afirmou, com lágrimas nos olhos.

O drama de Cristina também chama a atenção. Sua paixão pelos animais ganhou força depois que ela viu sua mãe ter um derrame e seu cachorro Lique ficar gravemente doente há 19 anos. Na época, fez uma promessa. Nunca mais colocaria um gole de bebida na boca e cuidaria dos animais, caso os dois ficassem bem. Deu certo. Hoje, dona Angelina é o braço direito da filha, Lique acompanhou as duas por 17 anos e ela largou o vício.

De lá para cá, o número de bichinhos adotados só cresceu. Mesmo assim, Cristina segue obstinada em sua promessa. Desempregada há cinco meses, ela parcela “em mil vezes” as casinhas de madeira, vai até os mercados “pegar os restos” que ela cozinha em 200 litros de água com fubá para alimentar os animais, faz feirinha de doação e aprendeu na marra a cuidar da saúde da “família”. Do quintal, tira a banana que os cães adoram. “Mas só dá para plantar isso, porque as formigas matam tudo aqui”, contou. Mesmo assim, lá pelas 5h da manhã eles choram de fome.

Quem quiser fazer doações para os canis pode entrar em contato:

Cristina Pacheco – Tel. (22) 2527-3644 e (22) 9931-2009 . Outra opção é deixar a ração paga em nome do Canil da Cristina nas seguintes lojas de Nova Friburgo: Rio Mex (av. Governador Roberto Silveira, 3404), Amor Correspondido (av. Júlio Antônio Thurler, 110 / loja 02), Pró - Campo (av. Governador Jeremias de Mattos Fontes, 16), Peixes e Aquários (rua Monsenhor Miranda 23),Dog show (rua Joaquim Pereira Bispo452, São Jorge), Rações da Serra (Olaria), Casa Sabiá (av. Euterpe Friburguense), Allcatéia X Pet Shop(rua Jacira dos Santos Borges14, Riograndina)

ONG Combina – Tel. (22) 2523- 9295 e (22) 9838-1272 - http://www.combina.org.br/

As ONGs Clube do Totó e Projeto Pelo Próximo, do Rio de Janeiro estão arrecadando donativos para os cães abandonados na região serrana do Estado em decorrência da enxurrada. Segundo a prefeitura de Nova Friburgo, as entidades pedem a doação de ração, remédios, medicamentos e jornais para a higiene dos animais.

Interessados podem encaminhar os donativos aos sete postos de coleta espalhados pela capital fluminense. No Flamengo, as doações devem ser encaminhadas para a rua Correa Dutra, nº 99/loja 5. No Méier, quem atende é Carla Bello (telefone 21 8829.9026). Em Copacabana, a loja Bicho Bacana (rua Santa Clara, nº 110). As lojas Patas & Penas no Botafogo, na Urca e no Norte Shopping também fazem a coleta, assim como a loja Pet Gávea (rua Marquês de São Vicente, na Gávea).

Fonte: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/01/18/canis-com-mais-de-700-cachorros-ilhados-sofrem-com-falta-de-comida-e-medicamento-em-nova-friburgo.jhtm e http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4891887-EI17544,00-ONGs+coletam+donativos+para+caes+abandonados+no+Rio+apos+chuva.html , respectivamente.


Grupo de ajuda mútua para homens transexuais em São Paulo II.


Repassando, referente ao post do dia 06/01/2011:

" Olá a todos;

Segue divulgação do grupo com os dias e horários para agendamento das entrevistas:

Dias 31/01 e 07/02
Segunda Feira às 15:30 e 16:15hs
Rua domingos de Morais, 2801 Cj. 02 – Metrô Santa Cruz

Dias 04/02 e 11/02
Sexta Feira ás 18:00, 20:15 e 21:00hs
Rua Manoel de Paiva, 218 – Metrô Ana Rosa

Importante:

Caso alguém não possa comparecer nas datas previamente estabelecidas, existe a possibilidade de agendarmos a entrevista em outra data e horário, inclusive sábado.

As entrevistas não são de caráter classificatório. A intenção é promover um primeiro contato e esclarecimento quanto ao funcionamento do grupo e expectativas.

Acredito muito nessa proposta!

Abraços

Liliana
(11) 6420-5773
"

Fonte: Por email, por colaborador.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Documentário Boy I Am.

O documentário Boy I Am de 2006 acompanha por um tempo a jornada de três homens trans moradores de NY. Foca principalmente até o momento em que eles fazem suas mastectomias e em como se sentem após a cirurgia.

É interessante também porque, além dos meninos, conta com o depoimento de teóricos que estudam a questão de gênero, bem como de lésbicas que se declaram favoráveis aos direitos de homens transexuais e que discutem a questão feminismo / conquistas da mulher, lésbicas que se expressam de maneira mais masculina (butches) e homens transexuais.

O documentário está em inglês, e portanto, como das outras vezes, quem tiver os instrumentos para inserção de legandas, e tiver interesse em fazê-lo, sinta-se à vontade.













Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=GBtCyYPp1Bg&feature=related, http://www.youtube.com/watch?v=6shYwx33ZTg&feature=mfu_in_order&list=UL , http://www.youtube.com/watch?v=JmPl4edu4E8&feature=mfu_in_order&list=UL , http://www.youtube.com/watch?v=MCSyI0zQL8w&feature=mfu_in_order&list=UL , http://www.youtube.com/watch?v=Y3s8nsu_E1s&feature=mfu_in_order&list=UL , respectivamente.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Interrupção mais do que relevante na programação.


É quase imposível que alguém ainda não saiba da catastrofe ocorrida na região serrana do Rio de Janeiro ocasionada pelas fortes chuvas da semana passada. Mas é possível que mesmo querendo ajudar nem todos saibam ao certo como.

Pensando nisso, disponibilizamos abaixo diversos canais que estão recebendo donativos, sejam eles de que forma forem: dinheiro, mantimentos, roupas, brinquedos, remédios, enfim tudo para quem hoje nada tem.

Sugestão nossa: qual tal pensarmos por um momento menos em nós mesmos e nos nossos problemas e ajudarmos da melhor forma possível? Com um pouco de todos, cada qual a sua forma, é possível fazer uma enorme diferença.

Nesse momento especular, criticar políticos, criticar ocupações irregulares e afins é inútil. Agora é momento de auxílio e acolhimento, e não de julgamentos.

E, pedindo licensa para quem é ateu porque aqui todos serão respeitados, mas falando para aqueles que acreditam em algo além: orem, seja qual credo for, qual língua falarem, não importa. As vozes chegam ao mesmo destino, e em conjunto se tornam uma só prece.

13/01/2011 15h44 - Atualizado em 15/01/2011 13h54

Saiba como ajudar os desabrigados da chuva na Região Serrana do Rio

Prefeitura de Teresópolis criou conta bancária para receber doações.

Supermercados, abrigos e postos da PRF também aceitam donativos.

Postos rodoviários, supermercados e abrigos estão recebendo donativos para ajudar as vítimas da chuva na Região Serrana do Rio. Os desabrigados e desalojados precisam de doações de água potável, alimentos, roupas, cobertores, colchonetes e itens de higiene pessoal, como sabonete, pasta de dente e fralda descartável.

Para doar sangue

O HemoRio montou um esquema especial de atendimento. Para doar é preciso estar bem de saúde, ter entre 18 e 65 anos e pesar mais de 50 kg. Não é necessário estar em jejum. A única recomendação é evitar alimentos gordurosos antes da coleta. Interessados devem se apresentar com um documento de identidade. Quem preferir, pode agendar um horário para fazer a doação no telefone 0800 282-0708. O HemoRio fica na Rua Frei Caneca 8, no Centro, e funciona de segunda a domingo, das 7h às 18h.

Contas para doações em dinheiro

A Prefeitura de Teresópolis disponibilizou uma conta corrente no Banco do Brasil para receber doações e ajudar as famílias atingidas pelo temporal. Com o nome “SOS Teresópolis – Donativos”, a conta corrente é número 110000-9, na Agência 0741-2. Há também a conta 2011-1, Agência 4146, da Caixa Econômica Federal. O CNPJ da Prefeitura é número 29.138.369/0001-47. Outras contas:

Prefeitura de Nova Friburgo
Banco: Banco do Brasil
Agência: 0335-2
Conta: 120.000-3

Defesa Civil – RJ
Banco: Caixa Econômica Federal
Agência: 0199
Operação: 006
Conta: 2011-0

Fundo Estadual de Assistência Social do Estado do Rio de Janeiro
CNPJ 02932524/0001-46
Banco: Itaú
Agência: 5673
Conta: 00594-7

Campanha SOS Sudeste (CNBB e Cáritas Brasileira)
Banco: Caixa Econômica Federal
Agência: 1041
Operação: 003
Conta: 1490-8

ou

Banco: Banco do Brasil
Agência: 3475-4
Conta: 32.000-5

Postos para doações

Teresópolis

Em Teresópolis foi montado um outro posto para receber donativos. As contribuições podem ser levadas para o Ginásio Pedrão, onde foi montado um abrigo de ajuda às vítimas. O local fica na Rua Tenente Luiz Meirelles 211, no bairro Várzea, no centro da cidade.

Petrópolis

Foram montados três postos para doação de água, colchão e material de limpeza e higiene na região de Itaipava: na Igreja Wesleyana, no Vale do Cuiabá; na Igreja de Santa Luzia, na Estrada das Arcas; e no centro de Petrópolis, na sede da Secretaria de Trabalho, Ação Social e Cidadania (R. Aureliano Coutinho, número 81).

Museu Imperial

O Museu Imperial montou um posto de coleta de donativos. Além disso, os visitantes poem opatar por pagar a entrada com uma doação diretamente na bilheteria. O item de maior urgência é água potável, que pode ser trocada pelo ingresso com uma doação de, no mínimo, 1,5 litro. Também são recebidos itens de higiene pessoal, roupas, alimentos não perecíveis, roupa de cama, cobertores, colchonetes e toalhas. O ponto de coleta do museu é no prédio da biblioteca, no saguão em frente à sala multimídia, com acesso pelo bosque do imperador (praça do Cenip). Para trocas de doações por ingressos, os visitantes devem se dirigir diretamente à bilheteria.

Polícia Militar

Todos os batalhões da PM do Rio de Janeiro vão receber doações a partir desta quinta-feira (13). Os comandantes dos batalhões recomendam a doação de água mineral, alimentos não perecíveis e material de higiene pessoal.

Em São Paulo, todos os batalhões da Capital e do interior receberão alimentos não perecíveis, roupas, lençóis, cobertores, colchões, colchonetes, materiais de limpeza e higiene, água potável e remédios.

Rodoviária

A Rodoviária Novo Rio recebe doações para a Cruz Vermelha. Os donativos serão recebidos no piso de embarque inferior, das 9h às 17h.

Cruz Vermelha

A Cruz Vermelha está cadastrando voluntários para ajudar na triagem do material arrecadado para vítimas das chuvas na Região Serrana. Quem quiser colaborar deve procurar a sede da entidade no Rio, na Praça da Cruz Vermelha 10, no Centro.

Segundo o presidente da filial Rio, Luiz Alberto Lemos Sampaio, o mais importante agora é coletar alimentos não perecíveis, água, leite, além de roupa de cama e banho. Os donativos podem ser entregues no posto instalado na Rodoviária Novo Rio, na sede da Cruz Vermelha e nos quartéis do Corpo de Bombeiros.

Estádios

A Secretaria estadual de Esporte e Lazer montou uma rede de solidariedade. Os estádios do Maracanãzinho e Caio Martins (em Niterói) recolhem doações. As contribuições podem ser: garrafas de água potável, fraldas, material de higiene pessoal, colchonetes, alimentos não perecíveis, roupas e agasalhos. O Maracanãzinho recebe doações das 8h às 20h - Entrada pelo portão 12A. No Caio Martinns, o horário é o mesmo e a entrada é pelo portão principal na Avenida Roberto Silveira, em Icaraí.

Viva Rio

O Programa de Voluntariado do Viva Rio também iniciou uma campanha de arrecadação de roupas e mantimentos para a região serrana do Rio de Janeiro, especialmente Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis. Para ajudar, basta fazer a doação na sede do Viva Rio (Rua do Russel, 76, Glória) ou através de depósito bancário na conta do Viva Rio, no Banco do Brasil, agência 1769-8, conta-corrente 411396-9 e CNPJ: 00343941/0001-28 00343941/0001-28. Para mais informações o Viva Rio disponibiliza os telefones (21) 2555-3750 (21) 2555-3750 e (21) 2555-3785 (21) 2555-3785.

A ONG também estará recebendo donativos em todas as unidades das Lojas Americanas no Rio e nas estações do metrô de General Osório, Siqueira Campos, Botafogo, Carioca, Glória, Largo do Machado, Catete, Central do Brasil, Saens Peña, Nova América e Pavuna

Postos em supermercados

O grupo de supermercados Pão de Açúcar montou postos de arrecadação em todas as 100 lojas da rede no estado do Rio. As doações podem ser feitas nos estabelecimentos Pão de Açúcar, ABC Compre Bem, Sendas , Extra Supermercados e Assaí. De acordo com o grupo, os donativos serão entregues até 26 de janeiro.

O supermercado Zona Sul também aceita doações durante o mês de janeiro em sua unidade Mega Box, localizada na Av. Brasil, 9.561 – Olaria. Quem quiser participar poderá contribuir com alimentos não perecíveis, roupas, sapatos, colchonetes, cobertores ou produtos de higiene. O Mega Box funciona de segunda a sexta, das 7h30m às 21h, e nos domingos e feriados, das 8h às 14h.

Rodovias

A Polícia Rodoviária Federal recebe doações nos seus 25 postos ao longo de 1.400 km de rodovias federais fluminsenses. Quem quiser colaborar pode ligar para o telefone 191 da PRF, que funciona 24h, e saber onde fica o ponto mais próximo de sua casa. Os donativos serão repassados à Cruz Vermelha.

A Concessionária Rio-Teresópolis (CRT) está recebendo doações de garrafas de água potável, remédios, alimentos não perecíveis, roupas, cobertores, colchonetes e itens de higiene pessoal como sabonete, pasta de dente e fralda descartável, nas cabines da Praça de Pedágio no km-133,5 da Rio-Teresópolis-Além Paraíba (BR-116/RJ), em Piabetá. Para grandes quantidades, os doadores devem dirigir-se ao Centro de Atendimento ao Usuário, que fica na pista sentido Rio a 300 metros da praça de pedágio.

Outros estados: .todos os 270 postos de fiscalização da PRF nas regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste também funcionam como pontos de coleta de doações. De forma rápida e sem burocracia, o cidadão que quiser ajudar os desabrigados pelas chuvas na região Sudeste poderá doar alimentos não-perecíveis em qualquer unidade física da PRF instalada em 32 mil quilômetros de rodovias federais. A Polícia Rodoviária Federal não fará coleta de peças de vestuário nem de material de limpeza. Outro ponto que precisa ser observado é a data de validade dos alimentos. Não devem ser encaminhados à PRF donativos que vencerão antes de 30 dias.

BR-101

Autopista Fluminense, concessionária que administra a BR-101 Norte também abriu postos para o recolhimento de doações, na sede administrativa, da empresa, no KM 313, em São Gonçalo, na Região Metropolitano e na sede da Latina Manutenção, no Km 206, em Casimiro de Abreu .

Praça de pedágio:

Km 40 – Campos dos Goytacazes
Km 123 – Campos dos Goytacazes
Km 192 – Casimiro de Abreu
Km 252 – Rio Bonito
Km 299 – São Gonçalo

Bases operacionais:

Km 40 – Campos dos Goytacazes
Km 123 – Campos dos Goytacazes
Km 163 – Macaé
Km 235 – Silva Jardim
Km 282 – Itaboraí
Km 299 – São Gonçalo
Km 319 – Niterói

RJ-116

As quatro praças de pedágio da RJ-116 vão arrecadar donativos. Os locais são Itaboraí, Cachoeiras de Macacu, Nova Friburgo e Macuco. A Rota 116, que administra a via, está usando veículos da empresa para levar o material até as cidades atingidas.

MP

O Ministério Público do estado do Rio de Janeiro recebe doações na portaria do edifício-sede, na Av. Marechal Câmara, 370, no centro do Rio, de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h.

Inea

A sede do Instituto Estadual do Ambiente recebe doações de alimentos não perecíveis, colchonete, material de higiene e limpeza, sobretudo fraldas, e principalmente água. O endereço é Av. Venezuela, 110, Praça Mauá - centro do Rio.

Salgueiro

A escola de samba arrecada alimentos não perecíveis, água, roupas e cobertores. As doações podem ser levadas à quadra da escola, que fica na Rua Silva Teles, 104, no Andaraí.

Tijuca Tênis Clube

A sede do clube recebe doações. O endereço é Rua Conde do Bonfim, 451 -- Tijuca. IInformações pelo telefone: 3294-9300.

AMaLeblon

A Associação de Moradores do Leblon criou um posto de coleta de donativos, que podem ser entregues no 23º Batalhão, localizado na Av. Bartolomeu Mitre.

Estações do metrô

O Metrô Rio vai disponibilizar a partir de sexta-feira (14), pontos de arrecadação em 11 estações nas linhas 1 e 2. Água, alimentos e produtos de higiene pessoal podem ser doados nas estações Carioca, Central, Largo do Machado, Catete, Glória, Ipanema/General Osório, Pavuna, Saens Peña, Botafogo, Nova América/Del Castilho e Siqueira Campos.

Flamengo

A presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, anunciou que o clube também receberá, na sede da Gávea, donativos para desabrigados pelas chuvas na Região Serrana.

FIA

A Fundação da Infância e Adolescência abriu dois postos de doação: Rua Voluntários da Pátria, 120, Botafogo e Rua General Castrioto, 589, Barreto, em Niterói. Desde ontem (12) a entidade enviou 60 toneladas de alimentos e dois mil colchões para a região.

Shoppings também vão receber donativos

Bangu Shopping - Rua Fonseca, 240 - Bangu. Tel.: 2430-5130.
Carioca Shopping - Av. Vicente de Carvalho, 909 - Vila da Penha. Tel.: 2430-5120.
Caxias Shopping - Rodovia Washington Luiz, 2895, Duque de Caxias. Tel: 2430-5110
Passeio Shopping - Rua Viúva Dantas 100 - Campo Grande. Tel.: 2414-0003.
Santa Cruz Shopping - Rua Felipe Cardoso 540 - Santa Cruz. Tel.: 2418-9400.
Shopping Grande Rio - Rodovia Presidente Dutra, 4.200 - São João de Meriti. Tel.: 2430-5111
Via Parque Shopping - Av. Ayrton Senna, 3.000 - Barra da Tijuca. Tel.: 2430-5100.
Shopping Leblon - Av. Afrânio de Melo Franco, 290 - Leblon. Tel.: 2430-5122.Boulevard Shopping São Gonçalo - doações no 1o andar do estabelecimento.
Center Shopping Rio - Avenida Geremário Dantas, 404 - Jacarepaguá
Fashion Mall - Estrada da Gávea, 899 - São Conrado.
Ilha Plaza - Av. Maestro Paulo e Silva, 400 - Ilha do Governador
NorteShopping - Av. Dom Hélder Câmara, 5474 - Cachambi
Plaza Shopping - Rua XV de Novembro, 8 - Centro, Niterói.
Rio Plaza Shopping - Rua General Severiano, 97 - Botafogo
Recreio Shopping - Av. das Américas, 19.019 - Recreio dos Bandeirantes
Shopping Tijuca - Av. Maracanã, 987 – Tijuca
West Shopping - Estrada do Mendanha, 555 - Campo Grande

Arquidiocese envia R$ 40 mil para a região

A Cáritas Arquidiocesana do Rio recebe doações em dinheiro em duas contas: Bradesco, Agência 0814-1, conta corrente 48500-4 e Banco do Brasil, Agência 3114-3, conta corrente 30000-4. Doações em espécie podem ser deixadas na Catedral de São Sebastião (Avenida Chile 245, no Centro). Haverá pontos de recolhimento na Cáritas e também na entrada da igreja, de 9h às 18h.

Ponte Rio-Niterói

A concessionária que administra a Ponte Rio-Niterói colocou um container para receber doações junto à praça de pedágio, à direita de quem segue no sentido Niterói. Mais informações: (21) 2620-9333 (21) 2620-9333.

Sesc, Senac e Fecomércio

As unidades do Sesc Rio e Senac Rio e a sede do Sistema Fecomércio-RJ estão coletando água mineral, alimento não perecível, roupas de cama e banho, material de limpeza e de higiene pessoal e colchões para as vítimas das enchentes na região serrana. As unidades do Sesc receberão as doações de terça a domingo, das 9h às 17h. Os pontos de coleta são:

Sede do Sistema Fecomércio-RJ - Rua Marquês de Abrantes, 99, Flamengo, de segunda a sexta, das 9h às 18h
Sesc Copacabana – Rua Domingos Ferreira, 160
SescTijuca – Rua Barão de Mesquita, 539
Sesc Ramos – Rua Teixeira Franco, 38
Sesc Madureira – Rua Ewbanck da Câmara , 90
Sesc São Gonçalo – Avenida Presidente Kennedy, 755
Sesc Niterói – Rua Padre Anchieta, 56 – Centro
Sesc São João de Meriti – Avenida Automóvel Clube, 66 –
Sesc Nova Iguaçu – Rua Dom Adriano Hipólito, 10 – Moquetá
Sesc Teresópolis – Av. Delfim Moreira, 749 – Centro
Sesc Quitandinha (Petrópolis) – Avenida Joaquim Rolla, 2 – Quitandinha

Unidades Senac Rio:

Horários de coleta das 9h às 19h, de segunda a sexta. Aos sábados, das 9h às 12h.
Niterói – Rua Almirante Teffé, 680 – Centro
Copacabana – Rua Pompeu Loureiro, 45
Marapendi – Avenida das Américas, 3959 – Barra da Tijuca
Faculdade Senac Rio – Rua Santa Luzia, 735 – Centro
Botafogo – Rua Bambina, 107

Sesi e Senai

O Sesi iniciou campanha de arrecadação de donativos para as vítimas das chuvas na Região Serrana, instalando postos de coletas e suas unidades no estado. O horário de funcionamento é das 8h às 17. Veja os endereços:
Sesi - Barra do Piraí - Av. Mário Salgueiro, 1.065 - Bairro Belvedere - Barra do Piraí
Senai - Barra do Piraí - Rua Alan Kardeck, s/nº - Muqueca - Barra do Piraí
Sesi - Barra Mansa - Av. Dário Aragão, 2 - Centro - Barra Mansa
Senai - Barra Mansa - Rua Senhor do Bonfim, 130 - Saudade - Barra Mansa
Sesi/Senai Benfica - Praça Natividade Saldanha, 19 - Benfica. Tel.: (21) 2587-4800 (21) 2587-4800
Senai - Campos - Rua Bruno de Azevedo, 37 - Pq. Tamandaré Campos dos Goytacazes
Sesi - Campos - Av. Deputado Bartolomeu Lysandro, 862 - Guarus – Campos dos Goytacazes
Sesi/Senai - Cinelândia - Rua Santa Luzia, 685 - 5º andar - Centro - Rio de Janeiro
SesiI - Duque de Caxias - Rua Artur Neiva, 100 - Bairro 25 de Agosto - Duque de Caxias
Senai - Duque de Caxias - Rua Arthur Goulart, 124 - Centro - Duque de Caxias
Sesi - Honório - Rua Loreto do Couto, 673 – Honório Gurgel
Sesi - Itaperuna - Av. Dep. José de Cerqueira Garcia, 883 - Bairro Presidente Costa e Silva - Itaperuna
Senai - Itaperuna - Av. Zulamith Bittencourt, 190 – 1º e 2º andar - Cidade Nova – Itaperuna
Sesi - Jacarepaguá - Av. Geremário Dantas, 342 - Tanque - Jacarepaguá - Tel.: (21) 3382-9999/9950
Senai - Jacarepaguá - Av. Geremário Dantas, 940 – Freguesia – Jacarepaguá
Sesi/Senai - Laranjeiras - Rua Esteves Júnior, 47 - Laranjeiras e Rua Ipiranga, 75 - Laranjeiras
Sesi - Macaé - Alameda Etelvino Gomes, 155 - Riviera Fluminense - Macaé
Senai - Macaé - Av. Prefeito Aristeu Ferreira da Silva, 70 - Novo Cavaleiro - Macaé
Senai - Maracanã - Rua São Francisco Xavier, 417 – Maracanã
Senai - Mendes - Rua Professor Paulo Sérgio Nader Pereira, nº 250 - Centro - Mendes
Senai - Niterói - Rua General Castrioto, 460 - Barreto - Niterói
Sesi/Senai - Nova Iguaçu - Rua Gerson Chernicharo, s/nº - Bairro da Luz - Nova Iguaçu
Sesi - Petrópolis - Av. Barão do Rio Branco, 2.564 - Centro - Petrópolis
Senai - Petrópolis - Rua Bingen, 130 - Bingen - Petrópolis
Sesi - Resende - Rua Marcílio Dias, 468 - Jardim Jalisco - Resende
Senai - Resende - Rua Sarquis José Sarquis, 156 - Jardim Jalisco - Resende
Sesi/Senai – Santa Cruz - Rua Felipe Cardoso, 713 – Santa Cruz
Senai -Solda - Rua São Francisco Xavier, 601 - Maracanã - Tel.: (21) 3978-8700 (21) 3978-8700
Sesi/Senai - Tijuca - Rua Morais e Silva, nº 53 - Tijuca - Rio de Janeiro
Sesi/Senai - Vicente de Carvalho - Av. Pastor Martin Luther King Jr. (antiga Av. Automóvel Clube), 6475 - Vicente de Carvalho - Rio de Janeiro
Sesi/Senai - São Gonçalo - Rua Nilo Peçanha, 134 – Centro - São Gonçalo
Sesi - Três Rios - Av. Tenente Enéas Torno, s/no Margem Esquerda - Centro - Três Rios
Senai - Três Rios - Rua Izaltino de Oliveira, 90 - Centro - Três Rios
Sesi/Senai - Santo Antônio de Pádua - Av. João Jazbik, S/N - Bairro 17 - Santo Antonio de Pádua
Senai - Valença - Rua Comendador Araújo Leite, 320 - Valença - Rio de Janeiro
Senai - Vassouras - Rua Nilo Peçanha, 85 - Vassouras - Rio de Janeiro
Sesi - Volta Redonda - Avenida Lucas Evangelista, 595 - Aterrado - Volta Redonda
Senai - Volta Redonda - Rua Nicanor Teixeira de Carvalho, 1 - Barreira Cravo - Volta Redonda

Espaços culturais

A Secretaria de Estado de Cultura (SEC) e os espaços culturais do governo recebem doações para vítimas das chuvas. Nos teatros, o horário para doação é o do respectivo espetáculo. São estes os espaços da SEC para doações:

Biblioteca Parque de Manguinhos - Avenida Dom Helder Camara, 1184 - Tel.: (21) 22348915 (21) 22348915 e (21) 22348917 (21) 22348917 - De terça a domingo - das 9h às 20h
Biblioteca Estadual Infantil Anísio Teixeira - Rua Lopes Trovão, s/nº - Campo de São Bento – Niterói - Tel: 3719-8385 - De segunda a sexta, das 9h às 17h
Casa de Cultura Laura Alvim - Av. Vieira Souto, 176 – Ipanema - Tel: 2332-2015 - De terça a domingo, das 13h às 21h
Casa de Oliveira Viana - Alameda São Boaventura, 41 – Fonseca – Niterói - Tel: 3601-8220
De terça a sexta, das 10h às 17h
Escola de Artes Visuais do Parque Lage - Rua Jardim Botânico, 414 – Jardim Botânico
- Tel.: 3257 1800 - Diariamente, das 10h às 17h.
Museu Carmem Miranda - Av. Rui Barbosa, s/nº - Parque do Flamengo - Tel: 2334-4293 - De segunda a sexta, das 10h às 17h. Sábados e feriados, das 13h às 17h
Museu do Primeiro Reinado - Av. Pedro II, 293 – São Cristóvão - Telefax: 2332-4513 / 4514 / 4512 - De terça a sexta, das 10h às 17h
Museu do Ingá - Rua Presidente Pedreira, 78 – Ingá – Niterói - Tel: 2717-2903 / 2919 / 2790 / 2893 - De terça a sexta, das 11h às 17h. Sábados, domingos e feriados, das 13h às 17h
Casa França-Brasil - Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro - Tel; 2332-5120 / 5121
De terça a domingo, das 10h às 20h
Museu da Imagem e do Som - Rua Rui Barbosa, 1 – Centro - Tel: : 2332-9068 / 2332-9067
De segunda a sexta, das 11h às 17h
Theatro Municipal do Rio de Janeiro - Avenida Almirante Barroso, 14/16 - Centro - De segunda a sexta, de meio-dia às 18h
Teatro João Caetano - Praça Tiradentes, s/nº - Centro - Tel: 2332-9166
Teatro Armando Gonzaga - Av. Gal. Oswaldo Cordeiro de Farias, 511 – Marechal Hermes - Tel: 2332-1040
Teatro Arthur Azevedo - Rua Victor Alves, 454 – Campo Grande -Tel: 2332-7516
Teatro Glaucio Gill - Praça Cardeal Arcoverde, s/nº - Copacabana - Tel: 2332-7904
Escola de Música Villa-Lobos - Rua Ramalho Ortigão, 9 – Centro - Tel: 2232-6405 / 2224-2116 - De segunda a sexta, das 9h às 19h

Parada Solidária

Os sindicadtos e empresas de transporte do também montaram postos para receber doações para as vítimas da tragédia da Região Serrana, no Rio, na Baixada Fluminense , em Niterói e em Petrópolis. Foram colocados ônibus para recolher alimentos, roupas, colchonetes e água. Veja onde os ônibus estarão posicionados, do dia 14 ao dia 21, das 8h às 20h.

No Rio:

Largo da Carioca, Centro
Cinelândia (a partir de 2ª feira, dia 17, em frente à Câmara dos Vereadores)
Terminal Alvorada, Barra da Tijuca (a coleta não será feita em ônibus, mas na Administração)
Ilha do Governador – sede da Sub-Prefeitura em frente ao posto RioCard
Praça General Osório, Ipanema (a partir de sábado, dia 15)

Em Duque de Caxias e Magé:

Terminal Rodoviário Plínio Casado, Duque de Caxias
Terminal Rodoviário do Shopping Center, Duque de Caxias
Rodoviária de Piabetá, Magé
Praça da Prefeitura de Magé

Em Niterói

Terminal João Goulart (em frente ao posto do Setrerj)

Em Petrópolis

Sede do Setranspetro – Rua do Imperador, 100 - Centro

Tenda na Glória, na Zona Sul

Policiais do 2º BPM (Botafogo) com apoio de associações de moradores da região da Glória, na Zona Sul do Rio, montaram uma tenda na esquina das ruas Cândido Mendes e da Glória, onde recebem doações para as vítimas da tragédia na Região Serrana. A tenda ficará montada neste sábado (15) e domingo (16), das 8h às 18h. A iniciativa dos policiais foi apoiada pelo comandante do batlhão.



Fonte: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/chuvas-no-rj/noticia/2011/01/saiba-como-ajudar-os-desabrigados-da-chuva-na-regiao-serrana-do-rio.html e http://www.youtube.com/watch?v=64huHMkpmdE

Filho transexual de Cher vai estrear documentário na emissora de Oprah


FOLHA.COM

DE SÃO PAULO

15/01/2011 - 19h19

O filho transexual da cantora Cher, Chaz Bono, vai estrear seu documentário, "Becoming Chaz", na emissora de Oprah Winfrey, a OWN.

A emissora adquiriu os direitos do documentário, que é baseado na transformação da filha de Sonny e Cher Bono, Chastity, em Chaz, desde a mudança de hormônios até as cirurgias feitas por ele.

Chaz começou o processo de se tornar transexual em junho de 2009 e se tornou legalmente um homem no ano passado.

O documentário vai estrear no festival de Sundance no dia 23 de janeiro. Ainda não foi informada a data em que ele estreará na emissora OWN.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/861146-filho-transexual-de-cher-vai-estrear-documentario-na-emissora-de-oprah.shtml , por colaboradora, por email.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Billy Castro - um novo nome trans que aparece na indústria de filmes adultos.

Após Buck Angel, surge uma nova possibilidade na indústria de filmes adultos com o nome de Billy Castro. Apesar de ainda não ter alcançado o mainstream desse segmento, Billy já tem três filmes hardcore dirigidos pela diretora Courtney Trouble e lançados pela produtora No Fauxxx & Reel Queer Production: Speakeasy, Bordello e Billy Castro does the mission.

Não vamos postar os traillers aqui diretamente por se tratar de material explicitamente adulto, e que poderia gerar desconforto a quem não se interessa por esse tipo de filme, no entanto é possível assisti-los no fan site de Billy: http://billycastrofanclub.com/

Você decide se concorda ou não, e opta por ver ou não. Recomenda-se cuidado ao ver os vídeos.

Serviços de saúde pública que possuem, ou possuiam, algum tipo de acompanhamento para transexuais.


É muito comum recebermos emails de pessoas perguntando onde, como e o que fazer para iniciar sua jornada. Diante disso, resolvemos passar a listagem dos serviços públicos que têm algum tipo de acompanhamento e que são de nosso conhecimento até o presente momento.

Antes, achamos válido passar algumas informações.

O SUS custeia o tratamento em alguns hospitais escola ligados a faculdades públicas. No entanto, existe um protocolo do Conselho Federal de Medicina a ser seguido para que se chegue a ponto da cirurgia genital. Esse cuidado não é somente no Brasil por questões meramente burocráticas, e sim existente em outros países também, uma vez que nem toda sensação de "estar em corpo errado" é necessariamente igual a transexualidade.

E não estamos com isto tendendo a patologizar a situação, apenas pontuando o motivo de tamanho cuidado.

Não basta querer fazer a cirurgia, uma vez que o processo de readequação começa muito antes com um tratamento psicoterapêutico de no mínimo dois anos. Enquanto passa pela psicoterapia, o paciente é encaminhado a avaliações com outros profissionais como endocrinologistas, ginecologistas, entre outros. À princípio parece muito tempo, mas não é. Passa rápido e é um acompanhamento necessário uma vez que entre desejar algo e de fato conseguir existe uma série de situações que podem ocorrer e precisam ser acolhidas para gerar um bem estar integral ao indivíduo.

O que entendemos por bem estar integral vai além de somente questões ligadas a ser ou não ser transexual, ou quaisquer outros rótulos, e diz respeito a toda e qualquer existência que por algum momento passe a questionar a si mesmo.

Na maioria dos hospitais escola o tratamento é gratuito, uma vez que caso não tenham repasse de verbas do SUS, os serviços oferecidos são geralmente mantidos com fundos de pesquisa das faculdades vinculadas aos hospitais. Dos serviços informados, hoje em dia, os cadastrados pelo SUS são os de Porto Alegre (HC UFRS), Goiânia (HC UFG), São Paulo (HC USP) e Rio de Janeiro (HUPE / UERJ).

Segue o link para a última Resolução do CFM: http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/CFM/2010/1955_2010.htm

Os seguintes Hospitais Escola e / ou Ambulatórios abaixo possuem ou possuiam algum tipo de acompanhamento para transexuais:

Belo Horizonte - MG

Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Ambulatório de Urologia

Endereço: Av. Prof. Alfredo Balena, 110 - Santa Efigênia - Belo Horizonte

Telefone: (31) 3409-9300

Site: www.hc.ufmg.br/

Uberlândia - MG

Hospital das Clínicas da Faculdade Federal de Uberlândia ( HC UFU)

Ambulatório de Saúde das Travestis e Transexuais

Site: www.hc.ufu.br/extranet/

Brasília - DF

Hospital Universitário de Brasília - Universidade de Brasília (UnB)

Divisão de Psicologia - Programa de transexuais


Endereço: Av. L2 Norte - Brasília - DF

Telefone: (61) 3448-5000

Site: www.hub.unb.br/assistencia/atividades/index2.htm

Goiânia - GO

Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás - UFG

Projeto Transexualismo da Faculdade de Medicina


Endereço: 1ª Avenida, s/n - Setor Leste Universitário - Goiânia

Telefone: (62) 3269.8497

Site: www.ufg.br/page.php?noticia=3225

Porto Alegre - RS

Hospital de Clínicas de Porto Alegre da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Programa de Transtorno de Identidade de Gênero - PROTIG

Endereço: Rua Ramiro Barcelos, 2350 - Rio Branco, Porto Alegre / RS

Telefone: (51) 3359-8857 , (51) 3359-18000

Fax: (51) 3359-8856

Site: www.hcpa.ufrgs.br/content/view/957/954/

Recife - PE

Hospital das Clínicas - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Ambulatório de Ginecologia

Endereço: Av. Prof. Moraes Rego, 1235 - Cidade Universitária, Recife - PE

Telefone: (81) 2126 3662

Site: www.ufpe.br/hc/index.php?option=com_content&view=article&id=83&Itemid=148

Rio de Janeiro - RJ

HUPE - Hospital Universitário Pedro Ernesto - Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ)

Unidade de Urologia Reconstrutora Genital

Endereço: Boulevard 28 de Setembro, 77 - 5o. andar - Vila Isabel - Rio de Janeiro

Telefones: (21) 2587-6223

Site: www.urologia.uerj.br/site/1/servicos.php

Hospital Universitário Clementino Fraga Filho - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Programa de Atendimento a Transexuais e Cirurgia de Transgenitalização


Endereço: Av Brg Trompowski, s/n - Ramos - Rio de Janeiro

Telefone: (21) 2270-9192

Site: www.hucff.ufrj.br/

Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione-IEDE

Ambulatório de Endocrinologia Especial (Transtorno de Identidade de Gênero)

Endereço: Rua Moncorvo Filho, 90 - Centro - Rio de Janeiro

Telefones: (21) 2221-7577 / (21) 2221-7342 / (21) 2221-7522

Site: www.iede.rj.gov.br/

São Paulo

Hospital das Clínicas - Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Univesidade de São Paulo (USP)

ProSex - Projeto Sexualidade


Endereço: R. Dr. Ovídio Pires de Campos, 785- Caixa Postal 3671 - São Paulo - SP

Telefone: (11) 3069-6440

Site: www.hcnet.usp.br/ipq/prosex/index.htm

Centro de Referência e Treinamento em DST / AIDS

Ambulatório de Saúde Integral de Travestis e Transexuais.

Rua Santa Cruz, 81, Vila Mariana, SP - SP,

Telefone: (11) 5087-9831

Horário: de seg. a sex., das 14 às 20.

Site: www.crt.saude.sp.gov.br/folder/ses_crtaids.mmp

Hospital de Base e Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto

Transexualidade - Serviço de Urologia

Endereço: Av. Brig. Faria Lima, 5544 - Vila São Pedro - São José do Rio Preto - SP

Fone/Fax: (17) 3201-5000

Site: www.famerp.br/faculdade/hb.html

UBS Vetorazzo - Unidade Básica de Saúde Dr. Domingo Marcolino Braile

Ambulatório de Saúde T

Endereço: Avenida Fortunato Ernesto Vetorazzo, 711, Jardim Vetorazzo - São José do Rio Preto / SP

Telefone: (17) 3236-7615 / (17) 3219-4171

Email: smsh.vetorazzo@empro.com.br