sexta-feira, 28 de maio de 2010

A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT),discute nome social para Transexuais e Travestis .


FONTE:GAZETADIGITAL.COM.BR

A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) vai realizar o seminário “Nome social: do legal ao (i)moral” no dia 16 de junho, das 8h às 22 horas, no teatro universitário, campus de Cuiabá.

O objetivo é promover a discussão a respeito da polêmica questão do nome social para as pessoas transexuais e travestis como respeito à cidadania e a dignidade da pessoa humana.

O professor doutor Luiz Mott, da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Secretaria de Educação Continuada Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (Secad/MEC), vai proferir a palestra de abertura “Nome social: do legal ao (i)moral”, às 8h30.

Em seguida, será realizado debate. No período vespertino, será exibido o filme Amanda e Monique. Em seguida, haverá a “Roda de Conversa: O cotidiano das pessoas trans no universo”.

No período noturno, será realizado debate sobre “A (i)moralidade e a legalidade do nome social no espaço acadêmico”.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (65) 3615 8033.

Fonte: http://associacaodastravestisetransexuaisrj.blogspot.com/2010/05/universidade-federal-de-mato-grosso.html

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Procura-se.


Procura-se homens transexuais, ftms, como queiram, à princípio de São Paulo e arredores, para futura formação de núcleo direcionado a essa população específica.

Basta ser maior de 18 anos, responsável, comprometido, interessado em debater, dar sugestões, participar de atividades variadas e afins, focando sempre em fazer algo em prol de bem comum.

Não interessa sua cor, credo, orientação sexual, condição social, escolaridade. Sua vivência será bem vinda e acolhida. Tudo que é necessário é ter disposição.

Muitas vezes temos vontade de ajudar mas não sabemos como ou por onde começar e essa será sua oportunidade de ajudar a si mesmo e a outros em igual situação.

Quanto mais pessoas se envolverem, mais ganhamos força, voz e acabamos aprendendo e evoluindo também enquanto grupo e indivíduos.

É importante ressaltar que esse trabalho não é remunerado, no entanto o pouco que cada um puder oferecer, dentro das suas possibilidades e capacidades, pode provocar um mar de revoluções.

Os interessados podem entrar em contato pelo email nucleohmtrs@bol.com.br . Entraremos em contato a contento, respondendo a todos da forma mais eficaz possível.

Caso você participe de alguma rede social ou conheça pessoas na mesma situação, por favor repassem essa mensagem.

terça-feira, 25 de maio de 2010

A essência masculina e feminina está em todos


Aline Wolff da Fontoura*

Desde sempre, a mulher e o homem ocupam papéis bem diferentes na sociedade. A mulher, marcada pela figura da mãe, é acolhedora, sensível, receptiva. Já o homem tem a imagem de força, astuto, seguro, racional. Diferenças que se estendem pelos séculos, passando por revoluções e grandes mudanças na sociedade. Hoje, a mulher já pode exercer o papel do homem; no entanto, sua essência feminina não se modificou, ainda é o lado mais sensível de um ser humano. A mesma coisa acontece com o homem, que mesmo em uma sociedade moderna, em que o sexo masculino está cada vez mais interessado nos cuidados com a aparência e se responsabilizando pelas tarefas domésticas, ainda tem seu masculino "à flor da pele", pois continua carregando o ego e a agressividade característicos do sexo.

"O homem foi ensinado a ser prático, lógico, a negar e reprimir seu feminino interior a não conectar e reconhecer as emoções, ou seja, os sentimentos. A mulher contemporânea tem aprendido a ter atitudes mais masculinas, rígidas e competitivas tendo que negar e reprimir sua sensibilidade e intuição, isso a deixa desamparada. Ambos por estarem separados de sua fonte de força interior, sentem-se sós e perdidos", afirma a psicoterapeuta Erica Brandt, especializada em Psicologia Transpessoal, área que focaliza os cuidados do ser em todos os níveis.

Erica traduz a natureza feminina como "a sabedoria, o amor, a criatividade, a fluidez, a capacidade de acolher o outro, escutar com o coração, abraçar, perceber o desejo negado, a palavra não dita". Já a natureza masculina, para ela, "é a capacidade racional, objetiva, focada, analítica, centrada na ação, no alcance de um objetivo específico. Todos temos esses dois princípios em nossa psique e o desafio é possibilitar que trabalhem em parceria. Precisamos saber o que desejamos e planejar e agir de forma que esse desejo seja concretizado. Temos uma educação fragmentada em que pessoas têm a predominância de perceber seus desejos e esperar que alguém os concretize e/ou aqueles que não sabem quais são os seus próprios desejos e procuram estar disponíveis para realizar os desejos dos outros. Ambos não alcançam a sua própria realização, sempre fica um vazio e uma relação de dependência. Simbolicamente, temos as princesas presas nos castelos e os cavaleiros medievais que se dedicam em salvá-las."

São lados opostos que se atraem e que ao se desenvolverem saudavelmente resultam em soma de qualidades, de aptidões, afirma a profissional, formando um ser harmonioso, inteiro, consciente de sua capacidade de amar e brigar, de escutar e falar, de sentir e de pensar, de chorar e consolar buscando, assim, um equilíbrio entre tantas manifestações e sensações do corpo e da alma dos seres humanos. A verdade é que nenhum homem é capaz de viver sem uma mulher e vice-versa. Um reconhece o outro dentro de si, trabalhando os conflitos internos e estreitando a relação com o companheiro.

"A união da energia masculina com a feminina é base de toda a criação. Para integrar o masculino e o feminino em nossa vida, primeiramente precisamos aprender a silenciar nossa mente e nossos julgamentos para, então, acolher a experiência que estamos vivendo. Além disso, é preciso abrir o coração para compreender, para aceitar as fragilidades, acolher as frustrações, perdoar e respeitar a dor física, emocional, mental ou espiritual. À medida que esse movimento se desenvolver de forma harmoniosa entre o coração e a mente, também a pessoa estará vivendo melhores relações com o parceiro/a, com os filhos, familiares, colegas de trabalho, ocorrendo uma mudança gradual em todas as relações, ressalta Erica.

O certo é que o autoconhecimento e a aceitação de si mesmo e das energias presentes tanto no lado feminino quanto no masculino de cada indivíduo são fundamentais para melhorar a qualidade de vida e as relações com o próximo, seja homem, seja mulher.

*Jornalista - MTb/RS 12.406

Fonte: http://www.jornalagora.com.br/site/index.php?caderno=27¬icia=81983

Transexual pode alterar nome e gênero em registro.


Por Geiza Martins.

Repórter da revista Consultor Jurídico.

Está inserido no conceito de personalidade o status sexual do indivíduo, que não se resume a suas características biológicas, mas também a desejos, vontades e representações psíquicas. Com esse entendimento, o juiz Bruno Machado Miano, da 2ª Vara da Comarca de Dracena (SP), aceitou o pedido de um transexual para alterar seu sexo e nome no registro de nascimento, sem que conste anotação no documento.

O autor alegou que desde criança manifestava instintos femininos e nunca se comportou como um menino, apesar de ter nascido com os órgãos masculinos. Ele afirmou que desde os dez anos vestia-se como menina e sentia atração por pessoas do sexo masculino. Em junho de 2009, submeteu-se a uma cirurgia de mudança de sexo, na Tailândia, com os seguintes procedimentos: orquiectomia, clitoroplastia, vaginoplastia e labioplastia. Com isso, pede a mudança no seu registro para “evitar constrangimentos à sua pessoa”.

O juiz destacou que a operação de mudança de sexo é aprovada oficialmente pelo Conselho Federal de Medicina do Brasil. Miano ressaltou que a Lei de Registros Públicos e o Código Civil não mencionam especificamente a questão dos transexuais. “Temos a Constituição Federal a amparar, como um de seus fundamentos (isto é, como alicerce em cima do qual se constrói o edifício jurídico pátrio), a pretensão daqueles que, como a autora, sofrem discriminação, preconceito e intolerância, num verdadeiro menoscabo à sua dignidade.”

De acordo com Miano, o caso não se trata de anomalia ou transtorno sexual. “O fato é mais simples: revela a individualidade do ser humano, não aprisionado em convenções sociais e heterônomas. Demonstra, amiúde, as particularidades de quem pertence à nossa espécie, e que merece reconhecimento pelo que de fato é, e não pelo que aparenta ser.”

O juiz ainda cita o laudo psicológico que consta nos autos. Nele, consta que o transexual acredita piamente ser pertencer ao sexo feminimo. “Para ele, a operação de mudança de sexo é uma obstinação. Em momento algum vive, comporta-se ou age como homem”.

Clique em http://s.conjur.com.br/dl/reficacao-registro-transexual.pdf para ler a decisão.


NDAB: A importância deste fato se dá porque, até o presente momento e conforme é conhecido de forma pública, apenas duas pessoas, ambas mtfs, haviam consigo junto ao STJ o direito de retificar sua documentação sem qualquer menção ao processo e/ou a situação anterior. Até onde é sabido, esta é a primeira decisão nestes moldes a ser proferida em primeira instância.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Tabu América Latina - Mutação Sexual.


Quarta - feira, 26 de maio às 22:00 no canal NatGeo da tv paga.

Algumas pessoas modificam o corpo por meio de tatuagens, perfurações e até mesmo cirurgias. Mas outros vão além, optando por uma transformação total, inclusive para mudar de sexo. A mudança de gênero pode ser tão forte que muitos consideram que os transexuais são doentes e precisam de ajuda profissional. A série Tabu apresenta alguns personagens que romperam as regras do gênero, ainda que para alguns este tema seja polêmico, pecaminoso… um tabu. Eles não são homens ou mulheres: são “muxhes”. Em Juchitán, no México, homens biológicos vivem plenamente como mulheres. Alguns modificam o corpo para ter um aspecto mais feminino enquanto outros preferem continuar com o aspecto masculino. Porém, todos são aceitos pela comunidade juchiteca. Os muxhes têm uma semana cultural que termina com um evento no qual os convidados, com seu melhor traje, coroam sua rainha: Darina. Na Colômbia, Paula Mounts diz ter nascido “no corpo errado”. Ela resolveu deixar seu passado como Gabriel porque nunca se sentiu à vontade com seu gênero. Apesar de ter tomado a decisão de viver 30 anos como homem, ter uma esposa e uma filha, seu espírito feminino falou mais alto e ela resolveu lutar por si só e se transformar totalmente para ser 100% mulher. Homem ou mulher? Brigitte Luis Guillermo tem um pouco dos dois e não está interessada em se enquadrar em nenhum dos gêneros. Aos 46 anos, Brigitte se veste como mulher, tem implantes nos seios, vive com sua esposa e tem duas filhas. Diferente dos casos anteriores, Tabu apresenta ainda uma garota que nunca se sentiu como tal e vive como um homem. Cristina, uma mãe com uma mentalidade diferente, nos explica como tem sido o processo de sua filha transexual.

Repetições de este episódio:

Quinta-Feira 27 de Maio 05:00

Domingo 30 de Maio 23:00

Segunda-Feira 31 de Maio 04:00

Sexta-Feira 4 de Junho 22:00

Fonte: http://www.natgeo.com.br/br/synopsis/992/59802

domingo, 23 de maio de 2010

Mistérios da Sexualidade.


Domingo 30 maio às 22:00 - Canal Nat Geo da tv paga.

O gênero de um recém-nascido ou de um garoto nem sempre é claramente masculino ou feminino. Nestes casos, seus pais precisam tomar decisões que irão afetá-los fortemente pelo resto da vida. Este documentário apresenta histórias fortes, comoventes e reais de pessoas que enfrentam conflitos sobre seu próprio corpo e sexualidade, e resolvem fazer alguma mudança. Conheça Alaniz, um homem que por acaso descobriu, já adulto, que possui ovários e útero. Confira também o caso de uma menina de apenas 8 anos que já realizou uma mudança de sexo com o apoio dos pais.

Repetições de este episódio.

Segunda-Feira 31 de Maio 00:00

Quinta-Feira 17 de Junho 16:00

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Após cirurgia para mudança de sexo, pedreiro ganha nome de homem.

19/05/2010 18h31 - Atualizado em 19/05/2010 20h19

Justiça de SP autorizou mudança no registro de mulher transexual. Ela passou por cirurgia para construção de genitália masculina.

Do G1 SP

O juiz Décio Luiz José Rodrigues, da 6ª Vara Cível de Santo Amaro, na Zona Sul de São Paulo, concedeu a um transexual o direito de alterar o nome e o sexo no registro civil. A mulher transformada em homem na cirurgia de retificação trabalha como pedreiro na construção civil, de acordo com seu advogado Mikhael Chahine. "Ele tem voz e corpo de homem. Costumamos brincar que ter nascido mulher foi um erro da natureza", disse Chahine.

O pedido de retificação ocorreu depois que a mulher realizou cirurgia que resultou na construção de genitália externa masculina. Ela pretendia alterar o nome e substituir o termo “feminino” por “masculino” no registro. A autora alegava transtorno de identidade sexual e sempre se identificava como homem.

Para o magistrado, diante de prova médica atestando a masculinidade, tanto psicológica quanto corporal, é possível a mudança de dados no registro civil. O juiz ainda afirma que o nome feminino poderia expor a autora ao ridículo.

A sentença é de fevereiro deste ano. Em 2008, outra decisão da mesma vara autorizou a mudança de nome e sexo no documento para um homem que se submeteu à cirurgia de feminização.

"Na hipótese de prova médico-legal atestando a masculinidade, são possíveis as mudanças de sexo e de prenome , com alteração no registro civil , prestigiando-se os princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e da igualdade, vedado o preconceito, além do que o nome feminino expõe a requerente ao ridículo", decidiu o juiz.

Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/05/apos-cirurgia-para-mudanca-de-sexo-pedreiro-ganha-nome-de-homem.html

OBS: Relevem os erros quanto ao uso do pronome e ao fato de identificar o indivíduo como "mulher transexual". No que tange a ação, o uso de a requerente ou a autora, são cabíveis por se tratar de pessoa de então sexo feminino solicitando a retificação de nome e sexo. Caso alguém saiba aonde mandar email para o G1SP explicando, sintam-se à vontade.

Terças Trans - 25/05/2010 - 18H às 20H


Repassando:

"Olá Pessoal,

O Terças Trans dessa semana traz a segunda parte do especial: Patologizar ou Não, eis a questão!

O Objetivo das reuniões com esta temática é trazer ao público conteúdo para conhecimento e reflexão, para fortalecer as idéias sobre a discussão mundial que pretende tirar do DSM - Manual de diagnóstico e estatistica de doenças mentais - a transexualidade e outras transgeneridades, agora em 2012 e do CID - Código Internacional de Doenças, na sua nova versão, em 2014.

Manter as Transgeneridades como doença ou não?! Qual sua posição sobre o assunto?! Ainda não tem uma idéia formada?! Aproveite a oportunidade e Participe!!!

O tema desta terça será:

"DESPATOLOGIZAR: O que o Mundo tá falando sobre o assunto?!" com nosso convidado mega especial: Rodrigo Rosas do Grupo Identidade de Campinas, que faz os contatos com as ONGs Européias que lutam a favor da despatologização da transexualidade. Rodrigo visitou recentemente Barcelona e trouxe de lá as últimas informações sobre o tema!! IMPERDÍVEL, HEIN!!!

Dia 25/05/2010 das 18h às 20h - NOVO HORÁRIO!!
no Centro de Referência da Diversidade
Rua Major Sertório, 292-294 - Centro
Próximo ao Metrô República

Informações: 3151 5786

Coordenação: Alessandra Saraiva
Organização: Associação da Parada GLBT de SP e Centro de Referência da Diversidade.

Entre na Lista de discussões do Terças Trans:
http://br.groups.yahoo.com/group/tercas-trans/"

Fonte: Por email.

São Paulo ganha seu Plano Estadual de Enfrentamento à Homofobia


19/05/2010 - 15h38

Por : Hélio Filho

Governo de São Paulo institui por decreto Plano Estadual de Enfrentamento à Homofobia

O Governo do Estado de São Paulo publicou em seu Diário Oficial nesta quarta-feira, 19, o decreto nº 55.839, que institui o Plano Estadual de Enfrentamento à Homofobia e Promoção da Cidadania LGBT. Assinado pelo governador Alberto Goldman, o documento prevê 59 metas, bem como as ações necessárias para o cumprimento delas até o ano de 2011. São ações como eventos comemorativos, capacitações em direitos humanos e ainda apoio a iniciativas da diversidade sexual como publicações, festivais, encontros e demais eventos.

No Artigo 3º, o decreto dispõe ainda que “o cumprimento das metas e ações que compõem o Plano de que trata esse decreto será acompanhado e monitorado, nos respectivos âmbitos de atuação, pela Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual do Estado de São Paulo com o auxílio do Comitê Intersecretarial de Defesa da Diversidade Sexual, e pelo Conselho Estadual dos Direitos da População de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais”.

Ao todo, estão envolvidas 10 secretarias estaduais: Justiça e da Defesa da Cidadania, Relações Institucionais, Assistência e Desenvolvimento Social, Emprego e Relações do Trabalho, Segurança Pública, Administração Penitenciária, Educação, Saúde, Cultura e Ensino Superior. A íntegra do documento você confere aqui: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/BuscaDO2001Documento_11_4.aspx?link=/2010/executivo%2520secao%2520i/maio/19/pag_0004_FKL4FG3QRNNDDeEO4E61F311M7F.pdf&pagina=4&data=19/05/2010&caderno=Executivo%20I&paginaordenacao=100004

Fonte: http://mixbrasil.uol.com.br/pride/politica/sao-paulo-ganha-seu-plano-estadual-de-enfrentamento-a-homofobia.html

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Direito de Uso do Nome Social - Servidor Público - DOU 19/05/2010.

PORTARIA MP Nº 233, DE 18 DE MAIO DE 2010 - DOU 19.05.2010

Fica assegurado aos servidores públicos, no âmbito da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional, o uso do nome social adotado por travestis e transexuais.

O Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, Interino, no uso de suas atribuições, tendo em vista a delegação de competência prevista no art. 28 do Decreto nº 6.944, de 21 de agosto de 2009, e em face do disposto no art. 3º, inciso IV, e no art. 5º, caput, e inciso XLI, da Constituição Federal de 1988, e, em consonância com a política de promoção e defesa dos direitos humanos,
Resolve:

Art. 1º Fica assegurado aos servidores públicos, no âmbito da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional, o uso do nome social adotado por travestis e transexuais.
Parágrafo único. Entende-se por nome social aquele pelo qual essas pessoas se identificam e são identificadas pela sociedade.

Art. 2º Fica assegurada a utilização do nome social, mediante requerimento da pessoa interessada, nas seguintes situações:
I - cadastro de dados e informações de uso social;
II - comunicações internas de uso social;
III - endereço de correio eletrônico;
IV - identificação funcional de uso interno do órgão (crachá);
V - lista de ramais do órgão; e
VI - nome de usuário em sistemas de informática.
§ 1º No caso do inciso IV, o nome social deverá ser anotado no anverso, e o nome civil no verso da identificação funcional.
§ 2º No Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos - SIAPE será implementado campo para a inscrição do nome social indicado pelo servidor.

Art. 3º Os órgãos deverão, no prazo de noventa dias, promover as necessárias adaptações nas normas e procedimentos internos, para a aplicação do disposto nesta Portaria.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.

JOÃO BERNARDO DE AZEVEDO BRINGEL

Fonte: Grupo Ftm Brasil.

Portaria reconhecerá nome social de travestis e transexuais que atuam no governo federal



Por Welton Trindade em 18.05.2010 : : 15h31

Mais uma boa notícia vindo do governo federal. Depois do compromisso de criar o Dia Nacional contra a Homofobia, a Presidência da República pretende obrigar que todos os órgãos federais chamem travestis, transexuais e transgêneros servidores públicos pelo nome social em vez do nome registrado em documentos oficiais.

A informação foi dada na segunda-feira 17 pela coordenadora-geral dos Direitos LGBT, da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH), Mitchelle Meira, durante o evento UnB sai do Armário, que discutiu a cidadania arco-íris e homofobia. A portaria está em elaboração no Ministério do Planejamento. Não foi informada data para publicação no Diário Oficial, quando a medida passará a valer.

Fonte: http://paroutudo.com/noticias/2010/05/18/portaria-reconhecera-nome-social-de-travestis-e-transexuais-que-trabalham-no-governo-federal/

segunda-feira, 17 de maio de 2010

VII Seminário de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais no Congresso Nacional.


Direitos Humanos de LGBT : cenários e perspectivas

Dia: 18/05/2010
Horário: 9h às 18h
Local: Auditório Nereu Ramos - Câmara dos Deputados, Brasília-DF

O VII Seminário LGBT no Congresso Nacional tem como objetivo a promoção da visibilidade da população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) junto aos parlamentares, visando a aprofundar a discussão sobre os direitos das pessoas LGBT.

Neste ano os dois temas de discussão são a Análise da Situação dos Direitos Humanos de LGBT no Brasil, e União estável, estado laico e fundamentalismo religioso.

O Seminário LGBT no Congresso Nacional é promovido pela Comissão de Legislação Participativa, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias, e a Comissão de Educação e Cultura, em parceria com a Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT e a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – ABGLT.

Promoção:
· Comissão de Legislação Participativa
· Comissão de Direitos Humanos e Minorias
· Comissão de Educação e Cultura
· Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT
· Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais - ABGLT

Apoio:
· Secretaria de Direitos Humanos - Presidência da República
· Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - Presidência da República
· Ministério da Saúde - Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa
· Ministério da Saúde - Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
· Ministério da Justiça - Secretaria Nacional de Segurança Pública
· Ministério da Cultura - Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural
· Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids - UNAIDS

Programação: http://www2.camara.gov.br/participe/eventos/vii-seminario-de-lesbicas-gays-bissexuais-travestis-e-transsexuais-no-congresso-nacional/programacao

Inscrições: http://www2.camara.gov.br/participe/eventos/vii-seminario-de-lesbicas-gays-bissexuais-travestis-e-transsexuais-no-congresso-nacional/inscricao

Fonte: http://www2.camara.gov.br/participe/eventos/vii-seminario-de-lesbicas-gays-bissexuais-travestis-e-transsexuais-no-congresso-nacional

sábado, 15 de maio de 2010

Capacete de realidade virtual faz homem se sentir como mulher


Psicólogos acreditam que realidade virtual pode ajudar na preparação para cirurgia de transformação de sexo

por Da New Scientist

A última vez que você checou, era um homem de 28 anos, vestido de maneira conservadora. Mas você olha para baixo e percebe que, agora, você está usando uma saia e tem as pernas de uma garotinha de dez anos. Essa experiência – possibilitada por um capacete de realidade virtual e o toque de um braço real – é suficiente para fazer um homem de 20 e poucos anos reagir como se esse novo corpo fosse seu.

Esse é o primeiro experimento que mostra que a sensação de posse do corpo pode ser transferida a um corpo inteiramente virtual”, diz Mel Slater da Universidade de Barcelona, na Espanha, líder da equipe que conduziu o experimento.

Há dez anos, foram demonstradas as primeiras ilusões de transferência de corpos. Na chamada “ilusão da mão de borracha”, pesquisadores descobriram que se colocassem uma mão de borracha sobre a mesa diante de uma pessoa e acariciassem a mão da pessoa e a de borracha da mesma maneira, eles poderiam convencer a pessoa de que a mão sobre a mesa era a sua mão.

Para descobrir se a mesma ilusão poderia ser replicada pelo mundo virtual, a equipe de Slater deu a 24 homens um capacete simulador de realidade virtual e gravou seus batimentos cardíacos. Quando olhavam para baixo, em vez de suas pernas, viam pernas femininas e uma saia. Também viam uma mulher virtual se aproximar deles e acariciar seu braço virtual, enquanto os condutores do experimento acariciavam o braço real do homem. Veja abaixo, no vídeo da New Scientist:

Depois dessa preparação, o ângulo de visão do homem mudava e ele via de fora, seu avatar ser espancado. Seus batimentos cardíacos foram medidos em seguida, e eles apresentaram quase a mesma frequência de uma pessoa que está realmente sendo ameaçada. A maioria dos homens também apontou como média ou grande a sensação de pertencer àquele corpo feminino.

A descoberta pode ser usada tanto para aperfeiçoar videogames quanto para tratamentos psicológicos. Segundo Slater, ela mostra quanto nosso senso de imagem própria pode ser manipulado, o que poderia até mesmo ajudar em terapias de distorção da imagem do corpo, como anorexia, ou auxiliar na preparação psicológica para cirurgia de mudança de sexo.

domingo, 9 de maio de 2010

129 transexuais esperam troca de sexo em hospital no Rio



Folha Online

09/05/2010 - 07h26

AUDREY FURLANETO
da Sucursal do Rio

M. está tomando anabolizantes para engrossar a voz e ter mais características masculinas. Tem apenas 21 anos, e algo já está definido: nasceu mulher, mas quer ser homem.

"Acho que a voz engrossou só um pouquinho", diz ao urologista Eloísio Alexsandro, 39. "Você deve abrir os ouvidos para as mudanças", ele responde.

M. conta que a família já o chama pelo nome masculino, e não pelo da certidão de nascimento. "Isso é muito bom", segue, atencioso, Alexsandro.

Ele atende 129 transexuais inscritos num programa que dura cerca de dois anos e tem a cirurgia de transgenitalização (tecnicamente, a mudança da genitália) como ápice.

No programa, chamado Grupo de Atenção Integral à Saúde das Pessoas que Vivenciam a Transexualidade, M. é minoria. Dos 129 pacientes, 116 querem fazer a cirurgia para trocar o pênis por uma neovagina.

Às quartas-feiras, das 8h às 13h, Alexsandro recebe os pacientes no Hospital Universitário Pedro Ernesto, em Vila Isabel, zona norte do Rio, o mais forte dos quatro centros (Rio, SP, Goiânia e Porto Alegre) que realizam o processo gratuitamente, pelo SUS, no país.

Às 11h, cabelos longos avermelhados, a longilínea J. entra no ambulatório. Foi operada em abril de 2009 e segue no programa -Alexsandro faz questão de saber se a nova genitália funciona bem, como vai a vida sexual da paciente, se está satisfeita com o resultado etc.

"Terminei com aquele, mas já tô namorando outro, doutor!", conta J.. "Não contei que sou trans. Disse que nasci hermafrodita e, por isso, meu nome na identidade é diferente."

O médico diz a ela que deve dar entrada no processo para mudar de nome e de gênero nos documentos. "É difícil, mas não vou desistir", diz ela.

J. é uma das 47 "trans" operadas primariamente (há outras 13 que passaram por correção em cirurgias feitas fora dali) no programa que Alexsandro criou em 2003, após fazer a cirurgia de transexualização a pedido judicial -uma "trans" lutava pelo direito da operação e conseguira naquele ano.

Processo holístico

Alexsandro liga para a namorada a fim de conferir em qual novela da Globo houve personagem transexual. "As Filhas da Mãe" (2001) teve Cláudia Raia como Ramon -ou Ramona, depois da cirurgia.

O médico também lembra de um caso na literatura. Em "Grande Sertão: Veredas", de Guimarães Rosa, Alexsandro acredita que Diadorim, vestida de homem para vingar uma morte, remete à questão. No cinema, gosta de "Glen or Glenda" (1953), de Ed Wood.

O interesse multidisciplinar é a base do programa de transexualização: antes da cirurgia, o paciente é atendido por endocrinologistas, psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais. "O papel fundamental dos psicólogos é na saúde mental.

"Quando chega a mim, não dá simplesmente para fazer a cirurgia e devolver. Não é industrial. Tem que ouvir histórias, participar, saber o momento. A questão é mais profunda, holística."

Sua experiência permite avaliar as transformações das transexuais no país. "Hoje, a transexual brasileira é mais exigente. Ela quer uma genitália que funcione, que permita usar um biquíni menor, que permita a depilaçãozinha tradicional brasileira. Tive que adaptar muita coisa do que aprendi para a demanda das pacientes", conclui.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u732398.shtml

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Governo Federal lança Política para saúde da população LGBT


Pacote do Ministério da Saúde prevê ações específicas para gays, lésbicas, trans e bissexuais

06/05/2010 - 18h31

Por : Irving Alves

O Ministério de Saúde divulgou nesta quinta-feira, 06, as diretrizes de sua Política Nacional de Saúde Integral da população LGBT. O plano, mais que bem vindo, tem como objetivo principal "promover a saúde de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, eliminando a discriminação e o preconceito institucional, contribuindo para redução das desigualdades e para a consolidação do SUS como sistema universal, integral e equânime".

De acordo com o projeto a que o Mix teve acesso, a iniciativa pretende, entre outras ações, qualificar profissionais do Sistema Único de Saúde para que atendam corretamente os LGBT, além de realizar estudos voltados a esta fatia da população e melhorar as tecnologias necessárias para processos de transexualização. Adolescentes e idosos LGBT também ganham foco específico, com serviços especiais para a saúde dos segmentos. Estão previstas também campanhas de prevenção ao câncer de próstata.

O mesmo plano prevê também ações coordenadas de apoio a grupos representantes da comunidade LGBT para fortalecer consciência do direito à saúde e dar apoio técnico aos municípios para que todos os pontos da Política realmente saiam do papel.

Fonte: http://mixbrasil.uol.com.br/lifestyle/governo-federal-lanca-politica-para-saude-da-populacao-lgbt.html

Filho transexual de Cher muda oficialmente de nome


Chaz Bono altera registros oficiais e agora tem nome masculino

06/05/2010 - 16h55

Por : Irving Alves

Agora é legal. Chaz Bono, filho transexual da cantora Cher, conseguiu na Justiça o reconhecimento de seu nome masculino. Nesta quinta, 06, Chaz esteve em um tribunal da Califórnia para registrar a mudança e agora quer ser conhecido com o sobrenome Salvatore.

Para Kristina Wertz, diretora de um centro de ajuda a transexuais nos EUA, "esse é um passo importante na transição e vai permitir que Chaz mude uma série de documentos para que mostre quem realmente é".

Chaz começou seu processo de readequação sexual em março de 2009 e sempre disse estar feliz da vida com a mudança. Na época ela contou a jornalistas: "Minha voz ficou mais grave, a gordura redistribuiu, os músculos cresceram, o cabelo cresceu, a libido aumentou. Sempre me senti como homem desde que era criança. Não tinha muita coisa feminina em mim. Acredito que o gênero é algo entre suas orelhas, não entre suas pernas. Isto é algo que eu descobri no começo dos anos 90. Foi um longo processo até me sentir confortável para fazer algo em relação a isso."

Fonte: http://mixbrasil.uol.com.br/lifestyle/celebridades/filho-transexual-de-cher-muda-oficialmente-de-nome.html

terça-feira, 4 de maio de 2010

Terças - Trans do mês de maio.


Repassando:

"Olá Pessoal,

Seguem as datas para o Terças Trans deste mês de Maio:

AMANHÃ

04/05 - AMBULATÓRIO TT - Última Chamada!!
Para quem não tem ciencia, estamos realizando uma reunião neste dia 05/05 com a equipe do ambulatório e gostaria muito de levar as demandas, elogios e reclamações. Paratanto, estamos fazendo uma última reunião para avaliarmos o atendimento do Ambulatório e podermos levantar tais informações.

Fique atent@ aos horários:
dia 04/05 das 18h às 20h
CRD

SEMANA QUE VEM

11/05 - DIREITOS E DEVERES PARA QUEM BATALHA NA PISTA
com a presença de Douglas Araújo, advogado do CRD.
Segunda parte da reunião e desta vez com a participação do Advogado Douglas Araújo que prestará orientações para as meninas e meninos que estiverem presentes na reunião. Esta reunião começa mais cedo para dar oportunidade para quem não pode vir a noite. DAS 16 ÀS 18H.

Fique atent@ aos horários:
dia 11/05 das 16h às 18h
CRD

NA ÚLTIMA SEMANA

25/05 - TEMA A DEFINIR
Fique atent@ aos horários:
dia 25/05 das 18h às 20h
CRD

O CRD fica na Rua Major Sertório, 292,294 - República
(cruzamento com a rua Rego Freitas)

AGUARDAMOS A TODOS E TODAS!!

Coordenação: Alessandra Saraiva
Organização: Associação da Parada GLBT de São Paulo e Centro de Referência da Diversidade
"

Fonte: Por email.