terça-feira, 9 de dezembro de 2008

A arte de se ir a barbearia.



Uma das mudanças mais cobiçadas é o aparecimento de pelos faciais, e posteriormente, o surgimento de uma barba, que se apresenta como indicativo de masculinidade, respeito e distinção ante a sociedade.

Mas até ontem você não tinha nada, arriscava-se a ferir a pele passando gilete na esperança de que os pelos, então com outro padrão, engrossassem e tomassem corpo. Será que você está apto então a fazer sua barba em casa, quando ela começa a dar sinal de vida?

Pode parecer uma besteira enorme escrever sobre isso, mas se não for feita corretamente, ou com produtos de baixa qualidade, você corre o risco inclusive de ter algo chamado Foliculite, que é uma infecção dos folículos pilosos e, dependendo do grau de profundidade, requer o uso de antibióticos orais além, de em casos graves, deixar marcas na pele.

Apesar de já ter postado dicas anteriormente sobre como se barbear, sou fiel defensor de que se você quer uma barba bem feita, vá a barbearia.

Aquela de bairro, antiga, onde você só vê senhores sentados conversando, falando do tempo, política e futebol, ou dos áureos tempos de sua mocidade. Lá você pode não somente fazer sua barba à navalha como nos tempos antigos, com todo o cuidado necessário, mas também cortar o cabelo de forma igualmente precisa.

Sim existe diferença entre corte de barbeiro e de cabeleireiro. Por melhor que o cabeleireiro corte seu cabelo, não será com o mesmo esmero do corte de um barbeiro tradicional, com anos de prática em cortar cabelos masculinos.

Não é tão caro ir ao barbeiro, mas se você for cortar cabelo e fazer a barba, você vai passar pelo menos uma hora sentado, enquanto a navalha faz seu trabalho nas mãos de um profissional qualificado.

Fazer a barba hoje em dia se tornou algo que parece simples, rotina, qualquer um faz em casa com água, gilete, sabão e quinze minutos de folga. Mas a pressa pode trazer danos a pele, além de não ficar tão bem feita, ou aparada.

Nada substituí a cadeira do barbeiro, a água morna, o cheiro do mentol, do gel, o barulho da navalha sendo afiada, a massagem pós barba. É arte em movimento.

Além do que, a barbearia é hoje um dos últimos redutos eminentemente masculinos, e que trás de volta resquícios de uma época que não volta mais.

Experimente então, da próxima vez que for cortar o cabelo, fazer ou aparar a barba, em vez de ficar se ralando na frente do espelho, ir a barbearia, e passar alguns momentos de descanso para cuidar não só da sua aparência, mas também da sua saúde.

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