A maioria dos homens trans fica extremamente preocupada com a questão das cicatrizes, principalmente no que diz respeito as da mastectomia, já que poder andar sem camisa é um desejo em comum da maioria de nós.
Mas vamos desmistificar, ou tentar amenizar o medo da tal cicatriz pós mastectomia.
Antes de qualquer coisa, vale dizer que esse texto é apenas de apoio. Não sou cirurgião, então a melhor pessoa para tirar toda e qualquer dúvida sobre procedimentos, e resultados, é o seu cirurgião plástico.
A forma da cicatriz vai depender da técnica a ser utilizada pelo cirurgião, e de diversos fatores que contribuem para uma boa cicatrização. É importante lembrar que é essencial seguir todo o pré e pós - operatório de formar a tentar minorar não somente o fator cicatriz, mas para tentar evitar possíveis intercorrências médicas.
Existem duas técnicas que são mais utilizadas: a primeira é a que deixa uma cicatriz em forma de sorriso que se estende desde perto da axila até o meio do peito. Ela é utilizada quando o seio é de tamanho médio a grande, ou tem muita sobra de pele ou gordura. A segunda é feita apenas com uma incisão perto do mamilo, deixando quase nenhuma cicatriz. Essa técnica é mais comum para pessoas de seios pequenos, e até médios, onde não haja excesso de pele ou gordura que possa atrapalhar a estética posterior.
Vale dizer que no primeiro caso é muito comum o enxerto do mamilo, uma vez que o tecido remanescente é moldado em um peitoral masculino. Já no segundo caso, como não ocorre retirada de pele, o mamilo permanece sem ser deslocado. O que é comum a ambos, é a possível diminuição do tamanho do mamilo para um formato masculino.
Existe a possibilidade também, da utilização de lipoaspiração, de forma a retirar excesso de gordura.
A cicatrização, por sua vez, é algo muito pessoal, com uma série de fatores influenciando, desde uso de nicotina, até raça. Por exemplo: pessoas de pele bem morena, ou negra, tem maior tendência a terem quelóides. Vale dizer que o quelóide “se caracteriza por uma cicatriz endurecida, que se eleva acima do nível normal da pele. O formato costuma ser irregular, e a lesão tem a tendência de aumentar progressivamente com o passar do tempo. Ao contrário das cicatrizes normais, o quelóide não diminui de espessura. É na verdade "uma cicatriz que não sabe quando parar de crescer"”. *
Mas isso não quer dizer que você precise ter vergonha ou medo de sair sem camisa. Existem tratamentos estéticos complementares para reduzir as cicatrizes. Elas não serão completamente apagadas, sua pele não voltará a ser lisinha como antes da cirurgia, mas é possível buscar alternativas para que você se sinta melhor.
Grande parte desses tratamentos pode ser feita pelo próprio cirurgião plástico ou até mesmo, dependendo do caso, com um dermatologista. Para citar algumas alternativas: existe a revisão cirúrgica da cicatriz, a dermabrasão, o polimento a laser e pigmento pulsado, enxertos e excisões e peelings químicos.
Mas vamos desmistificar, ou tentar amenizar o medo da tal cicatriz pós mastectomia.
Antes de qualquer coisa, vale dizer que esse texto é apenas de apoio. Não sou cirurgião, então a melhor pessoa para tirar toda e qualquer dúvida sobre procedimentos, e resultados, é o seu cirurgião plástico.
A forma da cicatriz vai depender da técnica a ser utilizada pelo cirurgião, e de diversos fatores que contribuem para uma boa cicatrização. É importante lembrar que é essencial seguir todo o pré e pós - operatório de formar a tentar minorar não somente o fator cicatriz, mas para tentar evitar possíveis intercorrências médicas.
Existem duas técnicas que são mais utilizadas: a primeira é a que deixa uma cicatriz em forma de sorriso que se estende desde perto da axila até o meio do peito. Ela é utilizada quando o seio é de tamanho médio a grande, ou tem muita sobra de pele ou gordura. A segunda é feita apenas com uma incisão perto do mamilo, deixando quase nenhuma cicatriz. Essa técnica é mais comum para pessoas de seios pequenos, e até médios, onde não haja excesso de pele ou gordura que possa atrapalhar a estética posterior.
Vale dizer que no primeiro caso é muito comum o enxerto do mamilo, uma vez que o tecido remanescente é moldado em um peitoral masculino. Já no segundo caso, como não ocorre retirada de pele, o mamilo permanece sem ser deslocado. O que é comum a ambos, é a possível diminuição do tamanho do mamilo para um formato masculino.
Existe a possibilidade também, da utilização de lipoaspiração, de forma a retirar excesso de gordura.
A cicatrização, por sua vez, é algo muito pessoal, com uma série de fatores influenciando, desde uso de nicotina, até raça. Por exemplo: pessoas de pele bem morena, ou negra, tem maior tendência a terem quelóides. Vale dizer que o quelóide “se caracteriza por uma cicatriz endurecida, que se eleva acima do nível normal da pele. O formato costuma ser irregular, e a lesão tem a tendência de aumentar progressivamente com o passar do tempo. Ao contrário das cicatrizes normais, o quelóide não diminui de espessura. É na verdade "uma cicatriz que não sabe quando parar de crescer"”. *
Mas isso não quer dizer que você precise ter vergonha ou medo de sair sem camisa. Existem tratamentos estéticos complementares para reduzir as cicatrizes. Elas não serão completamente apagadas, sua pele não voltará a ser lisinha como antes da cirurgia, mas é possível buscar alternativas para que você se sinta melhor.
Grande parte desses tratamentos pode ser feita pelo próprio cirurgião plástico ou até mesmo, dependendo do caso, com um dermatologista. Para citar algumas alternativas: existe a revisão cirúrgica da cicatriz, a dermabrasão, o polimento a laser e pigmento pulsado, enxertos e excisões e peelings químicos.
Para situações menos contundentes, ou que não afetem tanto a auto - estima do paciente, existem ainda alternativas menos invasivas “como ataduras com pressão e massagens que podem alisar algumas cicatrizes se usadas regularmente por vários meses.Gels com silicone, cremes e ataduras também têm sido úteis na redução da grossura da cicatriz e da dor. Eles também podem ser usados regularmente e os resultados são variáveis.” #
O fundamental é que ninguém vai imaginar que um indivíduo com corpo masculino, e postura idem, tinha seios, e que aquelas cicatrizes são em decorrência disso. Você pode desde ter sofrido um acidente, até ter ginecomastia ou ter feito cirurgia plástica por um dia ter sido obeso e retirado o excesso de pele. Existem alternativas para explicar o porquê da marca.
O mais importante é que você curta essa nova experiência tão desejada, sem se importar com a cicatriz. Em vez de vê-la como uma inimiga, que aos seus olhos denuncia ao mundo quem você era, passe a enxergá-la como um troféu da luta que você vem travando durante anos.
E acima de tudo a representação física da possibilidade de se alcançar um desejo, e de ser você mesmo.
* Fonte: http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=5158&ReturnCatID=666
# Fonte: http://www.sitemedico.com.br/sm/materias/index.php?mat=308
Muito bem colocado! Estou até olhando pra minhas cicatrizes de uma maneira diferente...rsrsrs. Que bom que vc voltou a postar, estávamos com saudade. Sucesso!
ResponderExcluirolá, olhando sua foto não sei dizer bem que cirurgia vc fez, olhando daqui ficou boa, diferente da minha que operei da ginecomastia, como eu tinha o mamilo maior que o normal e minha ginecomastia estava muito grande, o metodo de incisão foi um corte na horizontal atravessando o meio da aureola com um centimetro para fora de cada lado, no meu caso ficou feia é um mamilo esta para dentro parecendo um umbigo, mas fazer o que, ninguem é perfeito. abraços...
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