Histerectomia é a remoção cirúrgica do útero, e deriva do grego hyster, que significa útero, e ectomia, que significa remoção.
Existem diversas classificações para a histerectomia.
Vários termos são utilizados em artigos leigos de maneira diferente que na medicina. Por exemplo, muitas pessoas pensam que uma histerectomia total significa a remoção concomitante das trompas e ovários. Errado! Ela significa a retirada de todo o útero, com ou sem remoção dos ovários. Antigamente, como os cirurgiões não conseguiam retirar o útero todo com segurança, eles deixavam o colo, daí o nome histerectomia subtotal. Já a histerectomia radical é um tipo especial de histerectomia realizada para tratamento de alguns tipos de câncer uterino.
Existem diversas classificações para a histerectomia.
Vários termos são utilizados em artigos leigos de maneira diferente que na medicina. Por exemplo, muitas pessoas pensam que uma histerectomia total significa a remoção concomitante das trompas e ovários. Errado! Ela significa a retirada de todo o útero, com ou sem remoção dos ovários. Antigamente, como os cirurgiões não conseguiam retirar o útero todo com segurança, eles deixavam o colo, daí o nome histerectomia subtotal. Já a histerectomia radical é um tipo especial de histerectomia realizada para tratamento de alguns tipos de câncer uterino.
A outra classificação descreve a via pela qual o útero é removido. Se ele for removido pela vagina, o procedimento é denominado histerectomia vaginal. Se for removido através de uma incisão no abdome, ela é chamada histerectomia abdominal. Portanto, a retirada do corpo e colo do útero pela vagina é denominada histerectomia total vaginal.
Em medicina, quando se refere ao ovário utiliza-se o termo "oof", e à trompa o termo "salping". A remoção de ambas as trompas e ovários é denominada salpingo-ooforectomia bilateral, a qual pode ou não ser realizada juntamente com qualquer um dos tipos de histerectomia.
Quem se submete à histerectomia vaginal é beneficiado em vários aspectos, e um cirurgião vaginal experiente deve ser capaz de realizar mais de 90% das histerectomias por via vaginal. A cirurgia é mais rápida que a histerectomia abdominal, o pós-operatório é menos doloroso e o tempo de internação é menor, com alta hospitalar em 24 horas na grande maioria dos casos. A ausência de cicatriz abdominal é um benefício estético.
Não há dúvida de que a recuperação é mais rápida quando o útero é removido pela vagina, sem necessidade de incisão abdominal. Entretanto, algumas doenças podem dificultar ou mesmo impossibilitar a abordagem via vaginal. Estas situações incluem grandes cistos ovarianos, endometriose extensa e outras situações onde o ginecologista opta por visualizar os órgãos pélvicos previamente. Nestes casos, o cirurgião introduz um laparoscópio pelo umbigo e outros instrumentos através de pequenas incisões abdominais para realizar partes da histerectomia, permitindo assim que o útero seja retirado por via vaginal. É importante ressaltar que, embora a histerectomia laparoscópica seja menos invasiva que a histerectomia abdominal, ela é mais agressiva que a histerectomia vaginal, na qual não existe qualquer incisão no abdome.
Vale dizer que como qualquer cirurgia, existem riscos, e é necessário procurar um bom ginecologista, que seja cirurgião, porque nem todo ginecologista é cirurgião. E nem todo ginecologista utiliza as técnicas por via vaginal e /ou laparoscópica.
Um bom preparo pré-operatório ajuda durante a cirurgia e no pós também, devendo, portanto o paciente seguir a risca os conselhos médicos, e perguntar sempre que em dúvida.
Essas informações são de teor generalizado e não substituem a consulta médica, sendo o profissional médico o mais adequado para tirar suas dúvidas e para a escolha do procedimento correto.
Texto de autoria do Dr. Luiz Henrique Nicolazzi, publicado em http://promulheronline.com.br/materias/06.htm , e editado de maneira a manter somente o que é de interesse a transhomens.
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